1 - ANTOINE DE BAECQUE, LA CINÉPHILIE, Invention d'un regard, histoire d'une culture, 1944-1968
Coll. Pluriel, Fayard, Paris, 2003.
Agora em poche.
A minha história antiga, os Cahiers, quase desde o princípio da nova série, em 1963. Uma revista sobre filmes que em muito grande parte não se viam, pelo menos até 68. As pequenas guerras cineclubistas até à emigração de 67 (Lisboa/Bordéus) e algum Vavá. Memórias confusas e em grande parte alheias. Como se poderia imaginar que os filmes então quase inacessíveis se coleccionam hoje em dvd?
2 - PASCALE DUBUS, QU'EST-CE QU'UN PORTRAIT? Coll. L'Art en perspective, Ed. L'Insolite, Paris, Juin 2006 (breve, claro e bem ilustrado) Sem os grandes retratos contemporâneos de Hockney e Arikha, ou Alice Neel, Vincent Corpet.
E ainda Andreas HUYSSEN, DESPUÉS DE LA GRAN DIVISIÓN, Modernismo, cultura de masas, posmodernismo, ed. Adriana Hidalgo, Buenos Aires, 2002 (After the Great Divide, 1986) ver En busca del futuro perdido, FCE
A arte elevada e a cultura de massas (a grande divisão), questão decisiva (outra versão da questão das vanguardas) ao longo do séc. XX. A noção de modernismo (Flaubert, Baudelaire), constituído a partir de uma estratégia consciente de exclusão, de uma angústia de ser contaminado por uma cultura de massas crescentem. consumista e opressiva. Com a canonização oficial do alto modernismo, a insistência na autonomia, o privilegiar da escrita experimental. Adorno. O tempo da vanguarda histórica e a posterior absorção dos seus restos pela "alta cultura modernista". Proposta de distinguir van. e mod., e de pensar o pósmodernismo e a sua história desde os anos 60 a partir da dicotomia alto/baixo e da "constelação m./v." Ainda uma versão bastante beatífica das vanguardas históricas, mas com progressos pós-Peter Burger.
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