Vasco Monteiro, "Red Guard" (Guarda Vermelho), 2006, óleo s/tela 40x50 cm.
Gal. Módulo, até 18 de Abril.
Surgiu em 2006 entre os finalistas do Ar.Co no Museu da Cidade, mas não é exactamente um pintor jovem que agora faz a primeira individual (n. Lisboa, 1957). Fotógrafo profissional, sem intenções artísticas, não precisa de cumprir os protocolos escolares da pintura fotográfica, e, pelo contrário, serve-se da tela e do óleo com uma inteira liberdade de imaginação, memória, observação ou citação, com a frescura de um amador à margem de tradições académicas ou ex-anti-académicas. Trata-se mesmo de não seguir qualquer outra disciplina se não a de dar curso a ficções privadas, certamente idiossincráticas mas muito diversas nas suas configurações narrativas, que podem para o observador exterior surgir como oníricas, insólitas ou absurdas. O pequeno formato adequa-se a essa espontaneidade intimista, sem esforço aparente ou ambição de grande pintura. É um interessante começo.
Nota da edição do Expresso Actual de 31/03/2007 - por sinal, a última!
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