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05/10/2007

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C Vidal

Guston é genial, sim, se os "quatro" não vêem problema deles, mas, por amor de Deus, Arikha ???

ap

Usando o find confirmei que não chamei genial ou génio ao Guston, nem ao meu muito estimado Avigdor Arikha, pintor e erudito (e amigo de Giacometti, Beckett e Cartier-Bresson, que me deu a conhecer um pintor ainda mais irreverente e menos conhecido: o Rackstraw Downes). Os pintores ignorados e os que incomodam (muitas vezes acumulam) são quase sempre os mais interessantes.
Genial é uma palavra que poderia ter usado de forma coloquial, ou polémica, mas não me parece de grande vantagem o seu emprego noutras condições.
E obrigado pela visita.

C Vidal

Sintetizando.
De facto, não disse que o meu caro amigo tinha falado em genialidade, ou usado a palavra "génio". De qualquer modo, creio que ela pode ser empregue além da coloquialidade e da polémica. Não devemos ter medo dessa grande proibição, dominante mas em decadência caricata, que é o labirinto do jargão "lacaniano-pós-estruturalista-desconstrutivista". Este labirinto proibiu, como sabe, a palavra génio, como a palavra "mestre". Mas este ridículo jargão está em decadência não só por si mesmo, mas também por si mesmo, e por acção de autores lúcidos que se aperceberam da inutilidade de discursos tão formatados. E um autor dotado despreza discursos formatados.
Por isso (sem pretensões), usei a palavra génio. Por outro lado, os ignorados e esquecidos são hoje um espaço de grande interesse para mim .... mas sobretudo na música. Por cegueira ou defeito de formação visual quiçá, tenho uma floresta que adoro de esquecidos na música e não tenho (tantos) na pintura: esquecidos são aqueles que ou estão esquecidos ou então são lembrados por "uma só coisa": Leoncavallo, Francesco Cilea, Umberto Giordano (o seu "Chénier" foi tão interpretado até 50s e agora desapareceu dos teatros), Ottorino Respighi, Smetana, Elgar, etc, etc. Dizer "eu adoro Berlioz" tem um efeito mais retumbante do que dizer "eu adoro Gounod", ninguém profere esta última , acho eu, podendo proferir a primeira. Entrar nesta "floresta" é tão entusiasmante quanto entrar em certas florestas de coroados pela história.
E na pintura, quem teríamos ??

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