Na edição comemorativa dos dez anos pesavam mais os nomes individuais (grandes ou mediáticos) que as ideias de exposições. A excepção era a fotografia neo-realista italiana, Neorrealismo. La nueva imagen en Italia 1932-1960, fazendo anteceder a explosão do pós-guerra pela exploração do poder da imagem e da realidade do país já nos anos fascistas - uma pista corajosa e uma mostra importante, organizada por Enrica Viganò (- ver ).
Outra excepção foi LOCAL. El fin de la globalización, nome improvável para a apresentação de variados autores, por iniciativa de Paul Wombell (ex-Photographers Gallery). Onze fotógrafos apresentados através de trabalhos realizados nos seus lugares, ambientes ou meios de origem. E aí há lugar para referir os retratos de Shelby Lee Adams:
"Friends & Family in the Appalachian Mountains" - aqui ;
e também os da holandesa Hellen van Meene - ver aqui e aqui :
Untitled [#38] (1997), Barbara Series
a que se podem juntar as vistas da cidade de Amsterdão por Hans Aarsman,
Jem Southam com "Lyne Bay", Xavier Ribas e "Domingos", as praias de Massimo Vitali,
as encenações ficcionais do inglês Tom Hunter,
os retratos de estúdio do libanês Hashem El Nadani (n. 1928), o chinês Li Tianbing (n. 1933), que recupera retratos de "camaradas" que realizou em longínquas regiões ao longo de várias décadas, mais Boris Mikhailov...
Outros destaques são os dos Prémios da Fondation HSBC pour las Photographie...
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