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07/22/2007

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Joâo Pereira

Ainda nao consultei o catálogo e também já reparara que a pintura do mnaa nao saíra do mnaa, mas ainda estava esperançado que a mesma estivesse referida no catálogo. Mais uma vez se demostra que os investigadores estrangeiros ou andam mal informados, ou simplesmente fingem nao saber, porque tambem recentemente vi uma obra sobre Jos van Cleve que supostamente é raisoné exluir totalmente as pinturas atribuidas a esse pintor, que se encontram à guarda do museu de arte sacra do Funchal. Ainda mais interessante é que algumas delas até estiveram em expostas na Europália 1991!!!!

ap

Julgo não se tratar de falta de informação por parte do comissário Alejandro Vergara (de quem não consegui obter esclarecimentos por email) ou de má vontade espanhola (apesar de um anterior desentendimento sobre um empréstimo do Durer).
De facto a pintura do MNAA atribuída a Patinir está insuficientemente estudada e já merecera fortes reservas quanto à atribuição de autoria por parte de Dagoberto Markl (conservador do museu) no catálogo da apresentação da colecção em Bona em 1999 - que transcrevi na nota acima. Desde 1999 tinha havido tempo para esclarecer a questão, mas não se terá tentado - é preciso lembrar que a falta de meios e as pressões para fazer subir de qq maneira o nº de visitantes teêm desviado energias e condições de trabalho da área da investigação.
Com a direcção Dalila (e a falta de interesse dos jornais e da tutela) o caso não teve a averiguação imediata que se impunha. O director seguinte já teve ocasião de fazer uma ligeira referência no Público de 21 de Setembro: "Temos o caso dramático do Patinir, que não está no "catálogo raisonné". Isso revela que não há divulgação da colecção no contexto internacional." Talvez seja o contrário: como a colecção foi divulgada em Bona, lá fora sabe-se que o quadro não é do Patinir. Cá dentro é que a informação não circulou.
Note-se que além do "catálogo crítico" (ou "raisonné") com os seus estudos e apêndices, onde há várias referências a Portugal, foi editado um pequeno "Guía da exposición" (56 pág.) que termina, acompanhando a mostra, com a secção Los Herederos de Patinir - tb aí não se refere o quadro de Lisboa.

Isabel de Sena

Esta nota não tem intenção de corrigir nada nem acrescentar à discussão, nem sequer busca inclusão no blog. Tão somente pensei em mencionar-lhes que o poeta Jorge de Sena, meu pai, escreveu um poema sobre este quadro, o segundo de uma sequencia de tres "Primitivos", com o título "II-- (O Patinir das Janelas Verdes", incluido em "Pedra Filosofal" (1950, reeditado várias vezes desde então).

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