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08/22/2007

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Roteia

Acabo de ler com muito agrado e concordância os seus últimos 3 posts.
Sobre a "berardização" está à vista: não fica bem, não é chic, associar Berardo aos altares da arte contemporânea em que se veneram, entre si, alguns dos protagonistas das nossas castas superiores, evidentemente bem-nascidos. Talvez "berardização" queira significar uma espécie de "rasquização", mal caricaturando as políticas culturais de Isabel Pires de Lima, que como sabemos andam aos altos e baixos, mas que neste campo foram até corajosas, acolhendo com dignidade a colecção de Berardo, que já existia. O que não tem nenhum sentido é esta coisa de se pretender criar novos museus de colecções inexistentes, quando as colecções que já existem nos museus nacionais não são devidamente valorizadas.
Apenas uma dúvida, ou discordância, com o Alexandre, no que diz respeito ao previsto pólo do Hermitage em Lisboa: se estes pólos são acolhidos em Londres, em Amesterdão, em Ferrara, porque não também em Lisboa, capital de um país onde o património museológico é manifestamente de menor relevância? Se a avaliação que o Alexandre faz é negativa por considerar necessário reduzir as carências existentes em vários museus nacionais, então não o compreendo. Carências de meios nos Museus Nacionais são uma coisa (resolúvel!), carências de projectos ou museus relevantes são outra. O Hermitage Lisboa, não será um projecto relevante e oportuno?

Nuno Matos

Não posso deixar de concordar com o Óscar Faria sobre o sentido negativo dado à berardização da cultura. Gostaría de ver a opinião de críticos sobre o espólio do Museu Berardo apontado o seu real valor artístico (ao invés do seu valor monetário). Além do que, à revelia da opinião do Berardo, estamos longe de uma nova Gulbenkian. Não atribuo qualquer filantropia aos actos de Berardo. Por vezes os meios também interessam.

Simenta

Não posso deixar de concordar de que, de facto, a "berardização" veio contribuir para uma certa "democratização" da arte em Portugal. E, nesse ponto, acho que estamos todos de parabéns. Só lamento que não o mesmo não aconteça com outras colecções (Ellipse, Manuel de Brito, etc).
Na verdade, aquilo a que chamamos "berardização", não é mais do que a massiva intervenção da comunicação social. Aconteceu também no CCB, com a exposição do Frida Kahlo, e na Gulbenkian, com a exposição do Amadeo de Souza Cardoso (http://arteinsite.blogspot.com).

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