Inauguração dupla no Centro de Arte Manuel de Brito, Palácio Anjos, Algés, dia 28, 6ª às 18h30:
Os Anos 60
Eduardo Luiz
Nova apresentação da colecção num alinhamento cronológico que inclui obras de Vieira da Silva, Júlio Pomar, Vespeira, João Abel Manta, Paula Rego, Nikias Skapinakis e Sá Nogueira, Álvaro Lapa, Manuel Baptista, Charrua, Costa Pinheiro, René Bertholo, Lourdes Castro, Escada, João Vieira, António Sena, Noronha da Costa, Ângelo de Sousa, Ruy Leitão e outros mais, constituindo um núcleo museológico (o único disponível no momento actual) com obras de primeira importância, e várias outras peças representativas e/ou significativas, em alguns casos pouco ou nada conhecidas.
Paula Rego também em Lisboa (aliás, Algés): "Susan e Bartolomeu", 1961?, colagem e pintura sobre tela, 102 x 129 cm
E também uma segunda mostra monográfica, depois da que foi dedicada a Menez. É agora Eduardo Luiz que é objecto de uma antologia, com cerca de três dezenas de pinturas e desenhos que comprovam o lugar muito especial da sua pintura, repetidas vezes objecto de polémica.
Retrato Clássico, 1981, o/t 124 x 73 cm
dia 28 de Setembro pelas 18h30
CAMB – Centro de Arte Manuel de Brito
Palácio Anjos – Alameda Hermano Patrone – Algés
Tel. 214 111 400
Horário: Terça a Domingo, das 11H30 às 18H,
ultima sexta-feira de cada mês das 11H30 às 24H00
até 13 de Janeiro 2008
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E às 22 horas inauguram na Culturgest
Atlas Group 1989-2004
Um projecto de Walid Raad
"O Atlas Group foi um projecto desenvolvido por Walid Raad entre 1989 e 2004 para pesquisar e documentar a história contemporânea do Líbano, com uma ênfase particular nas guerras de 1975 e 1990. Raad encontrou e produziu documentos áudio, visuais e literários que convocam e desvendam essa história."
Walid Raad nasceu no Líbano e vive em Nova Iorque.
Jean-Luc Moulène
fotografias e esculturas
Jean-Luc Moulène (Reims, 1955) "questiona a fotografia como meio de representação do real e de produção de sentido, ao mesmo tempo que se interessa pela presença plástica e o potencial significante da imagem. O seu trabalho fotográfico denota uma consciência aguda dos diversos usos, tanto actuais como passados, da fotografia, explorando a sua vinculação (ontológica) ao real, reactualizando os géneros clássicos (retrato, paisagem, natureza morta), incorporando a tradição da fotografia como “tableaux”, mas também as suas declinações pela publicidade e, em geral, pelos mass media."
Os documentos fotográficos ficcionais e forjados de Walid Raad, pelo menos a série que conheço, são um curioso programa de abordagem da fotografia e de uma particular situação política.
A conjunção da gravidade de Walid Raad com o humor de Moulène é um programa ambicioso.
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