Para já é só uma declarações de intenções, mas convém passar a informação: o Augusto M. Seabra deu início a um espaço escrito pessoal, "uma página de crítica", alojada no Sapo: Letra de Forma . Assim:
Por mim, passei-me sem complexos para o Diário de Notícias e a Time Out, embora também sem entusiasmo. À 6ª tento chegar ao fim daquele caderno, o Y, onde se alinham as promoções de um qualquer centro comercial que não frequento, mas em geral salto, por vício, para a zona final das chamadas críticas.
Para quem não se reconhece na relação da imprensa actual com a cultura e os seus nichos de especialização existe a responsabilidade primeira de reavaliar a eficácia relativa da gestão cultural por que foi, ou por que fomos responsáveis. E não exactamente vítimas. Esse reexame não deve ter a aparência de um exercício de autocomplacência. Ou a crítica começa por dever ser autocrítica.
Entretanto, para além do que é crítica e opinião, de que o Seabra promete ocupar-se, há um défice de informação que constitui um primeiro problema crítico.
Continuo sem saber o que é a "blogosfera" e recuso a fetichização dos meios, mas espero que não escreva "tal como na imprensa" e que se interesse pelas "interacções" possíveis.
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