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11/23/2007

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Luisa

Pois é. Resta o Berardo, que é o único museu de arte contemporânea que existe por agora em Portugal. E ainda dizem mal do homem...

Pedro dos Reis

Ainda relativamente ao comentario anterior e sobre tudo o que li aquando das reaccoes do Museu da coleccao Berardo fiquei negativamente surpreendido com os comentarios feitos na altura.
Penso que a' parte das negociacoes que foram feitas relativamente 'a instalacao da Coleccao Berardo no espaco do CCB, os directores de outros museus que mais criticaram a iniciativa deveriam ter sido mais inteligentes.
Deveriam sobretudo tirar contrapartidas para si e visto que o Estado Portugues supostamente ira' minimizar os custos com o CCB, o "excedente" poderia ser utilizado em projectos de desenvolvimento de outros museus ou espacos com perfil museologico.

Para alem disto penso que deveria haver uma maior aposta curatorial sobre o acervo dos museus - quase como uma especie de memoria organizada por alguem que conhece profundamente a coleccao e que permite abrir horizontes 'as pessoas que nao tem esse conhecimento.
Uma criacao de um "dialogo" entre artistas, museus e publico.
Nao se pode esperar uma atitude activa de um Publico que nao consegue ter espaco de participacao.
As consequencias disto sao sempre uma submissao do espectador em relacao ao que lhe e' apresentado e sucessivamente uma falta de opiniao critica (ou entao demasiadamente critica por muitas vezes estar completamente fora de contexto).

E' realmente importante construir uma memoria em vez de se andar atras das "novidades" e formulas aristicas que podem ser encontradas nos livros da Phaidon ou Tashen e posteriormente apropriadas.
Aos jovens criadores hoje nao existem muitas outras alternativas.
Contudo eu acredito nesta nova geracao, que ainda que nao tenha um forte laco com o passado parece fazer contrariar a fraca cristalizacao da memoria museologica. Existem espacos e iniciativas espalhados pelo Pais e a pouco e pouco o seu valor tem vindo a ser reconhecido nesses mesmos lugares que sao hoje a sua memoria.
Talvez daqui a umas decadas e se os Museus nao se continuarem a comportar como portadas de grandes coleccoes nacionais (que legitimam a presenca da obra nas coleccoes) e fizerem o seu papel de criadores de memoria, entao se possa falar de um refrescamento e um novo comeco para a Arte Portuguesa.
E' importante que continuem a existir premio para Jovens Criadores, Antecipartes, espacos como a ZDB, o Pessego para a Semana, Avenida da Liberdade 211, Voyeur Project View e outros que tal...
Destes espacos ou iniciativas semelhantes futuras se constroi o Amanha. Os museus tem a obrigacao de dar a base de conhecimento para que se possa construir e consolidar o que e' a nossa cultura, mas ao mesmo tempo abrir oportunidades para que estas pessoas possam expor.
Nao se pode ficar demasiadamente preso ao passado, mas tambem nao se pode querer estar a tentar fazer de um museu uma especie de loja que vive da sazonalidade dos artistas.

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