Actualização: 3 Fev. 08
o bloguista do/no Le Monde fez um comentário desagradável, e que me parece pouco sério (cada vez mais um intéprete do snobismo do "milieu"),
mas o Figaro pegou muito bem na exp. de Joana:
Figaro 1 Fev.:
Joana Vasconcelos : le noir est couleur
par Valérie Duponchelle
L'artiste portugaise fait sensation à Paris en détournant la tradition.
"Attention, départ imminent pour le Portugal ! Il se fait à deux pas de Beaubourg, derrière la fontaine carrée où danse la Nana de Niki de Saint Phalle. L'œil y est happé par une vitrine où brille un bijou monumental, rouge feu, qui tourne lentement sur un air de fado, valse mélancolique et langoureux vertige. Point n'est besoin de connaître Joana Vasconcelos, star de l'art contemporain en son pays et sensation de la Biennale de Venise 2005, pour savourer la beauté de cette installation féerique et décoder son humour. Ce scintillement cache 5 000 fourchettes rouges que l'artiste a tordues sous la chaleur pour en faire un filigrane de couleur. Effet plastique garanti."
#
Joana Vasconcelos em Paris seguida pela Ana Soromenho no Expresso de dia 19. Uma reportagem e uma entrevista a ler. Aqui Uma obra construída com talento e determinação (a conjunção é rara) e uma exposição vista de perto:
"Mal acabara a montagem, dois dias antes da galeria abrir ao público com a exposição da artista portuguesa, já o jogo entre coleccionadores e a galerista começara. A comitiva do Centro Pompidou foi aparecendo por etapas: primeiro veio o casal da casa Guerlain, membros do comité de aquisições da instituição, eles próprios coleccionadores. Seguiu-se Marie Aline Prats, directora da Société des Amis du Pompidou, comité que gere o fundo que permite ao museu fazer compras. Finalmente, já no dia da inauguração, o director, ele mesmo, Alfred Pacquement, veio espreitar a peça «Coração Independente Vermelho #3», o tal da série dos corações de Viana, laboriosamente construídos em filigrana de talheres de plástico, e a peça que é, até ver, a mais forte candidata a ser comprada por aquela instituição francesa.
Não foi o único interessado. O empresário e coleccionador de arte contemporânea François Pinault, antigo presidente do grupo PPR (Pinault-Printemps-Redoute), apontado no final de 2007 pela revista «Art Review» como a personalidade mais influente no mundo da arte - tem agora sua colecção instalada no Palazzo Grassi, em Veneza -, fez-se representar na Galeria Nathalie Obadia por uma consultora que convidou Joana Vasconcelos para uma reunião mais «íntima», em sua casa, para prepararem uma exposição para Junho. Também João Fernandes, director de Serralves, aproveitou a sua estada em Paris para ir ver a exposição: «Tenho seguido com atenção o trabalho da Joana, estou interessado em ter uma peça dela»."
Comments