1 . Bienal de sevilha 2004:
"Miroslav Tichy, checo de Brno (n. 1926), antigo pintor com passagem pela prisão, figura de «clochard» (que é apresentado através de um documentário), construtor de câmaras precárias e autor muito «voyeurista» de fotos furtivas e desfocadas, deficientemente impressas e pior conservadas, mas assim mesmo mais reveladoras de um visionarismo marginal e inclassificável."
2 . No arco de 2005: "...o checo Miroslav Tichÿ, que Harald Szeeman tinha dado a descobrir na Bienal de Sevilha e agora a galeria Judin de Zurique expunha como «project room», antes de se iniciar na respectiva Kunsthaus a digressão internacional da primeira retrospectiva. Nascido em 1926 em Brno, antigo pintor de vanguarda caído numa vida de marginal, fotografou para si próprio, como um «voyeur» compulsivo - entre os anos 60 e 80, com aparelhos construídos por ele mesmo -, as mulheres que perseguia e foram o seu quase único tema. Fotografias extremas, furtivas, registos imprecisos em papéis de acaso, às vezes desenhados, de um erotismo cru, revelam-no como o mais independente dos artistas."
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