El portugués Sergio Máh será el comisario de las tres próximas ediciones
PHotoEspaña presenta la programación de su próxima edición donde Portugal será protagonista con exposiciones en Madrid, Lisboa y Algarve
De 4 deJunho a 27 de Julho
Madrid, 26 de marzo. El próximo martes, 1 de abril, a las 12.00 horas, en el Salón de Columnas del Círculo de Bellas Artes (C/ Marqués de Casa Riera 2), PHotoEspaña presentará el programa de exposiciones y actividades de su XI edición.
PHotoEspaña 2008 presenta un programa artístico que girará en torno al tema Lugar. El Festival ha preparado una propuesta que incluye reconocidos nombres de la fotografía clásica y contemporánea como Thomas Demand, Javier Vallhonrat y W. Eugene Smith, entre otros.
Durante la presentación intervendrán el Director General de las Bellas Artes del Ministerio de Cultura, José Jiménez; la Directora de Archivos, Museos y Bibliotecas de la Consejería de Cultura y Turismo de la Comunidad de Madrid, Isabel Rosell; la Delegada del Área de Gobierno de las Artes del Ayuntamiento de Madrid, Alicia Moreno; el Presidente de PHotoEspaña, Alberto Anaut; la Directora del Festival, Claude Bussac y el Comisario General de PHE08, Sérgio Mah.
Durante la rueda de prensa se proyectará un audiovisual con las imágenes de todas las exposiciones de la presente edición.
PHOTOESPAÑA2008
XI Festival Internacional
de Fotografía y Artes Visuales
C/ Verónica, 13
28014 Madrid
Pelo que vi numa noticia da Lusa, os nomeados do BES Photo estarao tambem presentes no PhotoEspana.
Sera' por esta razao que a PhotoEspana tera' extensoes ao "Allgarve" e a Lisboa?
Nao sei de que forma e' que isto beneficiara' a Fotografia em Portugal.
A ideia que tenho e' de que existem mais e mais pessoas a usar a fotografia, como forma de expressao artistica, mas com seleccoes criadas um pouco de acordo com "vontades".
A propria fotografia parece estar a passar uma fase esquizofrenica, em que em vez de se discutir o valor da imagem enquanto liguagem artistica, discute-se o meio em que foi criada (digital versus filme; 35mm versus medio formato ou grande formato).
A mim pouco importa que seja digital ou criada em filme, ou ate' o formato em que foi criada.
Penso que os resultados depois falam por si mesmos, em termos de composicao.
Ha' trabalhos que ficam melhor em filme; outros ficam melhor em fotografia; outros poderao ser mais naturais em 35mm ou point and shoot (especialmente trabalhos com base em instantaneos) outros em grande formato (paisagens, etc).
O meio tem um interesse relativo, dependendo tambem da expressao ou do processo que o artista-fotografo quer usar.
O que importa mais e' perceber o "desgaste" que a imagem digital/mecanico-quimica, mas sempre optica, tem vindo a sofrer.
Os premios BES Revelacao, por exemplo, deram destaque ao uso da Imagem enquanto ferramenta que serve de registo conceptual (ou perto disso), mas nao me parece que tenha servido como base de crescimento da Fotografia enquanto linguagem artistica. Sao opcoes...
Penso que e' importante existirem premios, mas dado que a fotografia tem um "problema" de facil criacao e igualmente facil absorcao, os criterios nao deverao ser os da "fuga para a frente", em que uma fotografia e' tanto melhor, se ainda nao foi visto nada de parecido, mas sim do valor do seu conteudo.
Especialmente numa era em que existem locais, como o Flickr (http://www.flickr.com), por exemplo.
Os fotografos escolhidos devido a particularidades tecnicas (mesmo digitais) poderao correr o risco de passar por situacoes ridiculas, quando milhares de pessoas em todo o mundo fazem exactamente o mesmo (lembro-me agora daquele fotografo que fotografa locais de pontos altos, que depois digitalmente recria as imagens, como se tratassem de miniaturas - qualquer miudo de 7 ou 8 anos sabe usar mascaras e o lens blur do Photoshop e faz o mesmo em menos de 10 minutos).
Tambem me parece que embora a Fotografia possa ser usada como forma de conservar conceitos - visto que a sua duracao tem um tempo de duracao maior que obras efemeras (lembro-me de Performances ou obras de Land-Art, por exemplo). O valor da fotografia devera' ser mais do que a captura do conceito, mas ela propria ser o conceito - em termos de composicao.
Penso que num momento de grandes e rapidas transformacoes - bem maiores que as que Walter Benjamin reflectiu no seu "A obra de Arte na era da reproducao mecanica", seja chegado o momento de uma nova reflexao.
A reproducao mecanica deu lugar ao "copy-paste"; 'a apropriacao e reciclagem; difusao e consumo rapido de imagens. Tao rapidas, que deixou quase de existir um fotografo que seja reconhecido por um estilo, ou mesmo tema, especificos. 'A velocidade a que tudo acontece hoje em dia, dificilmente se consegue perceber quem foi efectivamente o primeiro autor. Existe muita contaminacao e copia de temas de imagens.
Daqui que a minha pergunta seja, como se consegue distinguir um bom fotografo? O que faz um fotografo ser melhor do que outro (em particular neste meio, em que nao e' necessario ter um super talento especial - basta saber manejar a optica e carregar num botao - redutoramente falando; pensar... ter acesso 'a informacao, tambem e' facil, com o numero de volumes, monografias e estudos disponiveis na Web sobre pensamento actual, filosofico ou nao; Ja' agora: http://books.google.com/ tem tambem muita informacao de interesse.)?
Posted by: Pedro dos Reis | 03/31/2008 at 21:47
Não queria falar do BESPhoto 2008 - é uma edição para esquecer. Mas gostaria que houvesse uma surpresa e (se houvesse premiado - não devia haver) que o vencedor fosse o Miguel Soares, que tem um interessado e já longo corpo de trabalho, sério e divertido... Espero não o prejudicar com isto, até porque parece estar tudo feito para o segundo Daniel.
Posted by: ap | 04/01/2008 at 10:29