A propósito da exp. a abrir no Museu do Neo-Realismo,
uma das pistas que poderiam ser seguidas para rever histórias fáceis era a da tentativa de reconstituição das condições de informação que existiram nos anos que se seguem a 1945, na passagem da 2ª Guerra que então se conclui à Guerra Fria que iria durar mais três décadas e moldar também os confrontos no campo das artes.
Uma breve escolha de livros e revistas sobreviventes abre algumas linhas de orientação:
de França
1949, Arts de France, Revue mensuelle des Arts Plastiques, nº 23/24, redaction: Jean Milhau, Maison de la Pensée Française, Paris. Sem data (bimestral). Capa: desenho de Marcel Gimond. (18,7 x 13,8 cm)
Aqui se abriu a "Tribuna do novo realismo" à francesa, um realismo socialista de clara filiação soviética que raramente se praticou em Portugal
1949, Gromaire, texto de George Besson, col. "Les Maitres", Les Éditions Braun & Cie, Paris, s.d. (16,3 x 12,3 cm)
Das Américas:
1947 - Ben Shahn, por James Thrall Soby, col. "The Penguin Modern Painters", Penguin Books (Editor: Sir Kenneth Clark; American Editor (desde 1947): Alfred H. Barr, Jr), Great Britain, n. pag. 52 ilust (17,7 x 21,5 cm three shilings and six pence)
1950, David Alfaro Siqueiros, El Muralismo de Mexico, col. Enciclopedia Mexicana de Arte, nº 8, Ediciones Mexicanas, Mexico (22,8 x 17 cm)
e um "clássico" cubista
Marcoussis, por Jean Cassou, col. "Les Peintres Nouveaux", nº 42, 1ª ed. 1930 (3ª ed., s.d.) - ex. assinado "Júlio 42" (16x12 cm)
E uma "ajuda" recente:
a somar à pista norte-americana:
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