Já agora, um pouco mais a sério
http://www.nyphotofestival.com/TheFuture.html
"Founded by Daniel Power and Frank Evers, and a joint initiative of powerHouse Books and VII Photo Agency, the New York Photo Festival will be the first international-level Festival of photography to be based in the U.S., with the ambition of documenting the future of photography in all its forms.
For the inaugural edition (May 14-18, 2008) of this new annual event, a group of internationally respected curators have been selected to deliver their personal vision of the newest and most important trends in contemporary photography: Magnum photographer Martin Parr, The New York Times Magazine picture editor Kathy Ryan, Lesley A. Martin of the Aperture Foundation, and Tim Barber of tinyvices.com.
In addition to the curated pavilions, the Festival will offer visitors an extensive range of activities that will generate dialogue and buzz among all the communities of photo professionals, amateurs, students, and aficionados of art and culture: seminars, portfolio reviews, slide shows, book signings, photographic workshops, live performances and events, and a gallery row. The New York Photo Festival will be headquartered in DUMBO."
Porquê o futuro? por que não mostrar o presente?
os fundadores: powerHouse Books e VII Photo Agency:
www.powerhousebooks.com/
www.viiphoto.com
Martin Parr, Kathy Ryan, Lesley A. Martin, and Tim Barber each bring their personal vision of the newest and most important trends in contemporary photography to the main pavilions of the New York Photo Festival. “The NYPH08 curators were selected for their decisive and innovative approaches to curating, editing, sequencing, and showcasing the varied work of the medium in ways that continually surprise and inspire those of us in the photography industry and the creative cultural public at large,” say New York Photo Festival Founders and Co-chairmen, Frank Evers and Daniel Power.
Magnum Photographer Martin Parr’s exhibit, New Typologies, highlights the use of the photographic series as an attempt to bring order to the chaos around us. The show features the work of Wassink Lundgren, Donovan Wylie, Jeffrey Milstein, Jan Banning, Sarah Pickering, Ananké Asseff, Michel Campeau, and Jan Kempenaers. ...( Parr is also assembling an exhibition, “Parrworld”, curated by Thomas Weski for the Haus der Kunst in Munich, also opening in May 2008. This will show new work from Parr and his substantial print, objects, and photography book collections.)
Kathy Ryan, picture editor of The New York Times Magazine, looks at sculptural and painterly qualities of recent photography in Chisel. The exhibit includes new works by Roger Ballen, Horacio Salinas, Stephen Gill, Katherine Wolkoff, Simon Norfolk, Julian Faulhaber, Lars Tunbjörk, Alejandra Laviada, and Andreas Gefeller.
Lesley A. Martin, book publisher at the Aperture Foundation, reflects on the replication and reproduction of the photographic image in The Ubiquitous Image, focusing on how contemporary artists are using the seemingly limitless cache of disseminated images to create their own work. Artists include Joachim Schmid, Claudia Angelmaier, Marco Breuer, Penelope Umbrico, Harrell Fletcher, Natalie Czech, Curtis Mann, Robert Bowen, Peter Piller, and Useful Photography.
Tim Barber—photographer, curator, publisher, and former photo editor for Vice magazine—brings together over 300 images in Various Photographs. The exhibit showcases a wide spectrum of works from well established to unknown photographers.
Tal como tinha comentado anteriormente, noutro post, penso que a velocidade de consumo da Imagem e a geracao de multiplos festivais-cogumelo obriga a uma constante procura por algo "novo". Dai que a palavra "futuro" e "fotografia" aparecam quase sempre em conjunto.
Mesmo em relacao 'as seleccoes para os festivais parece existir esta necessidade entre a mostra de artistas mais novos.
Quase parece, e nao e' apenas na Fotografia, mas na Arte em geral, que so' existe espaco para os que tem o seu trabalho consagrado e os novos que nao tiveram ainda tempo de provar grande coisa, mas sao ja' grandes "esperancas" do futuro (o grande potencial em expectativa constante).
Contudo, nao me parece que haja uma contribuicao significativa para a Fotografia enquanto Arte.
A Linguagem da Fotografia esta' ate' um pouco devassada, quando e' usada para quase tudo (e aqui tambem concordo com a questao do Robert Smithson, porem a Arte Conceptual sofre de efemeridade, ou impermanencia, e por isso precisa de ser documentada em algum meio mais duradouro que o suporte original), menos para o seu proprio fim.
Salvo raras excepcoes, pelas quais tenho imensa consideracao, pelo reconhecimento que tenho pela seriedade do seu trabalho, penso que existe algum "ruido" (para nao chamar outro nome) nos "novos" fotografos e nas "novas" grandes criacoes.
Usam-se muitas vezes formulas que vem da publicidade ou do mundo da Moda como base do trabalho, devido 'a sua estetica apelativa e que esta' mais que provada que funciona.
Foi isso que vi nos "novos" Descubrimientos da PhotoEspana, por exemplo.
Nao encontrei nada de novo e fiquei ate' desiludido (em especial quando uma grande parte das fotografias parece Made in Canon, com o seu fantastico processador de imagem DIGIC III). Ainda assim, nao quero generalizar... e pode sempre haver algum que me surpreenda.
Sinceramente todos os dias perco algum tempo a ver centenas de imagens no Flickr (tambem sofro de alto consumo de Imagem cronica) e isso acaba por me conferir alguma insensibilidade, quando me tentam impingir "grandes" fotografos que nao tem qualquer preocupacao com o seu trabalho e em que nada diferem (por vezes ate' ao nivel do conceito) de trabalhos de pessoas com media de idades de 15 anos (tambem eles tem as Canon com o DIGIC III) e que usam as mesmas tecnicas, gerando o mesmo tipo de imagens.
Mas nisto, nao posso culpar completamente os produtores de imagem, pois eles fazem o que acreditam e o que gostam mais.
Culpo sim os organizadores dos festivais pela sua falta de rigor, em conseguirem compreender quando um trabalho e' realmente bom ou merece ser destacado dos demais (muitas vezes nao sei se tambem por pressoes dos seus patrocinadores...)
Eles sao os legitimadores de uma geracao do "futuro" e eles sim tem a responsabilidade de conseguir criar um crescimento sustentado da Fotografia enquanto arte.
Caso contrario, todos os anos aparecerao novos fotografos, com novos trabalhos e sera' um desfile de constantes apropriacoes de tecnicas e truques e pouco mais do que isso.
Apesar de ja' muita tinta ter sido gasta com ensaios teoricos sobre o problema da Fotografia enquanto arte, parece que voltou-se a um tempo em que isso ja' nao e' posto em causa e tudo vale, desde que exista um conceito qualquer ou desde que as imagens sejam esteticamente apelativas.
Mas assim sendo, como e' que se podera' explicar o verdadeiro valor de um trabalho de um fotografo?
Posted by: Pedro dos Reis | 04/02/2008 at 01:32