Já está. Chamando-lhe "surrealista secreto" (no Público de hoje), a coisa é mais mediática. A história é outra - a dele e a de Fernando Lemos - e passou pela ocultação de um parágrafo e um título de um artigo de 1953: afinal, pode saber-se agora que a nossa história, logo no início dos anos 50, era mais actualizada, mais informada, menos provinciana. Mas Palla "subjectivo" teria muito menos impacto. Tudo bem, somos todos surrealistas, uma vez por outra.
No Público de hoje (pormenor de pág.) - o texto não está em linha (é uma política de vendas!, e mostra que a fotografia tem público...)
O que agora importa é saber o destino de um conjunto de provas de época, únicas e irrepetíveis - não há negativos para continuar a imprimir (e a reprodução por digitalização das provas tem um interesse muito discutível). Há museus? Há grandes colecionadores com públicas responsabilidades? Há lugares estrangeiros que assegurem a divulgação, a investigação e a projecção que aqui faltam? Vamos ver.
Essencial é tb saber que Palla e Costa Martins chegaram ao LISBOA CIDADE TRISTE E ALEGRE depois de outras explorações fotográficas (do primeiro, pelo menos).
A retrospectiva (?!) do CAM em 1992 - ver "notas" publicadas abaixo- tinha deixado por conhecer a multiplicidade de direcções de trabalho de Victor Palla, desde os anos 50 iniciais até aos trabalhos que tinha expostos em 84 e 86 nas Festas do Avante, imprimindo em alto contraste e a cor.
Tudo isso se pode ver hoje na P4 e comprar amanhã...
p4photography.com
c. 1954
1952, impressão de 1984
A Fotografia Subjectiva vem em qualquer história da fotografia. O movimento de Otto Steinert foi bastante esquecido, mas faz / fazia parte da cultura geral. Não me vou pôr aqui a resumir o assunto.
No Público de hoje (pormenor de pág.) - o texto não está em linha (é uma política de vendas!, e mostra que a fotografia tem público...)
O que agora importa é saber o destino de um conjunto de provas de época, únicas e irrepetíveis - não há negativos para continuar a imprimir (e a reprodução por digitalização das provas tem um interesse muito discutível). Há museus? Há grandes colecionadores com públicas responsabilidades? Há lugares estrangeiros que assegurem a divulgação, a investigação e a projecção que aqui faltam? Vamos ver.
Essencial é tb saber que Palla e Costa Martins chegaram ao LISBOA CIDADE TRISTE E ALEGRE depois de outras explorações fotográficas (do primeiro, pelo menos).
A retrospectiva (?!) do CAM em 1992 - ver "notas" publicadas abaixo- tinha deixado por conhecer a multiplicidade de direcções de trabalho de Victor Palla, desde os anos 50 iniciais até aos trabalhos que tinha expostos em 84 e 86 nas Festas do Avante, imprimindo em alto contraste e a cor.
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A Fotografia Subjectiva vem em qualquer história da fotografia. O movimento de Otto Steinert foi bastante esquecido, mas faz / fazia parte da cultura geral. Não me vou pôr aqui a resumir o assunto.
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