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Lucefece, 2007. 67'
É o nome de um afluente do Guadiana, entre o Redondo e Alandroal. E uma projecção onde o olhar é arrastado pelas águas que fluem ora para lá ora para cá, com uma pequena e variável ondulação, batida pela luz. Um filme fotográfico e a fotografia em estado líquido, água de prata, ou a vida.
Um das obras de "cinema de exposição" mais cativantes, e somos nós espectadores que somos directamente cativados, captados, capturados pelo dispositivo fotográfico.
É outra das mais fascinantes salas da Antologia Experimental do José M. Rodrigues em Évora.
(Lucifece Lucefecit Lúcifer Pode ser o que leva a luz', a estrela da manhã. A versão Lucefece tb sugere fazer (a) luz, mas a história pode ser longa http://www.celtiberia.net/articulo.asp?id=2989 )
Estar em Évora com José Rodrigues, foi entrar num imenso espaço onde José Rodrigues vive, come, dorme, respira, ama e odeia, ri e chora, e é nesta sala, onde ele gentilmente e em frente de nos, sua pele vai retirando para que por dentro o possamos meticulosamente ver. Só não vê quem não quer.
Posted by: antonio cabeça | 08/17/2008 at 09:58