A capa:
A contracapa:
um plano interior:
(88 - Livros queimados, 1987 / 5 livros sujeitos a combustão)
duas fotografias noutra página:
64 - S. Matias, Évora, 1996 e 65 - S. Matias, Évora, 1997; provas digitais, p/b, 23 x 30 cm.
(Ainda não li todo o texto do comissário, que tem a mesma inteligência posta em prática no comissariado e no projecto museográfico)
O retrato de cabeça para baixo e o título na contracapa não são acidentes nem jogos gratuitos. As primeiras 67 páginas são uma sequência ininterrupta de imagens sem legendas nem cronologia e com variadíssimas soluções de montagem: páginas desbobráveis, páginas com frente e verso, imagens isoladas, duplas, etc. Depois o texto (ilustrado) e a informação biográfica, no fim as legendas exaustivas com todas as imagens em pequeno formato; e ainda a tradução para inglês. Eficaz, sem luxos cartonados, sem nenhum excesso de design, perfeito. Uma lição, ou várias lições, em Évora.
A exposição continua até 31 de Outubro no Palácio da Inquisição (o catálogo ainda diz 31 de Agosto, mas desta vez havia razões e público para continuar). É a melhor exposição nacional do ano.
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* De facto, estão lá os vários J.M.R. (as várias direcções do seu trabalho) e o que varia é o respectivo doseamento (menos "documental" ou mais "abstracto"), há uma magnífica vídeo instalação (ou várias) e a pista das esculturas fotográficas não pode ser desvalorizada. O comentário acima tem de ser relativizado - tudo em Évora é de primeira escolha! (1 Out.)
Gosto do catálogo. Muito especialmente por ser coordenado por quem percebe IMENSO do assunto.
Posted by: b.G.I. | 10/12/2008 at 16:21