Volta a levantar-se uma ponta da história na P4, como aconteceu com o leilão de Victor Palla -
(e esta "história" começa aqui em http://...cutileiro-fotografo.html)
(a história pode ser ser uma coisa boa de ver)
HOJE, SÁBADO, A GALERIA ESTÁ ENCERRADA (11/OUT.):
P4 ArtGallery: 16 Navegantes St. 1200-731 Lisbon (à Lapa)
Time-table : Wednesday, Thursday and Friday from 17.00 to 20.00
Saturday: by oppointment. Closed on holidays.
Tel. | Fax: 351-213621894
http://www.p4liveauctions.com/calendar (com as imagens da exp./leilão)
("Proibido fotografar" - e aqui a Sony não estava regulada para as circunstâncias...)
Desta vez são fotografias de João Cutileiro, nus dos anos 60, um ou outro retrato, uma ou outra escultura, dois torsos retratados e mais outro em pedra (um tríptico?), um auto-retrato com a Pentax que em 1993 se expôs com o título Paul Newman (extra-catálogo), umas mãos que agora me lembram as de Georgia O'Keeffe por Stieglitz, etc.
Provas "vintage" (de época e de autor), vividas, alguma mais restauradas e outras menos (um rabo em parte comido por uma gata...), algumas provas únicas de negativos perdidos e outras não. Em leilão a favor da Abraço).
(um tríptico? - ou só uma excelente montagem, mas seria pena dispersarem-se as três provas assim mostradas)
E o que também importa, e muito, é que as fotografias chegam ao mercado - não só se mostram, como se põem à venda, encontrando um valor e uma colecção, várias colecções. Aprende-se a distinguir uma reedição moderna (às vezes tem de ser, ou trata-se até de uma melhor variante) e uma prova "vintage" - as diferenças são mais ou menos subtis, com as diferentes datas de impressão (e produtos de impressão), os diferentes formatos, as marcas do tempo. O que não tem nada a ver com a arbitrária e comercialona fixação de um nº de 3, ou 1!, provas, para rarificar os produtos.
Fartos de instituições fotográficas que têm por missão subvencionar-se e sobreviver, que foram aprisionando a fotografia nas suas malhas burocráticas e autocráticas, descobrimos a eficácia próxima de outro circuito em que se joga a capacidade de intervenção dos interessados. É este o salto necessário - criar um mercado para a fotografia - o mercado que nos pode devolver as imagens escondidas, salvar as imagens que julgamos perdidas. Que convida a revisitar os armários e a mostrar os espólios. A entrada na fase adulta.
A melhor historia e' a que lembrada e que volta a viver.
Aqui esta' um caso de sucesso e que pode inspirar outros fotografos que procurem uma forma de expressao semelhante.
Posted by: Pedro dos Reis | 10/10/2008 at 03:31
Obrigado por contribuir com este site, para um pouco de história da fotografia em Portugal.
Posted by: joao henriques | 10/11/2008 at 00:04