Arquivo * EXPRESSO Revista 16-11-96
"Enfim, nós"
16ºs Encontros de Coimbra
Em Coimbra, este ano, o mais importante são os fotógrafos portugueses. Witkin, convidado a exorcizar a nova galeria das Celas da Inquisição <ver texto seguinte>, regressou com os seus condenados, que nada perderam, por já não serem novidade, da sua perturbante humanidade redimida. Ghirri, o paisagista italiano que usa a cor para comentar poeticamente o real, terno e irónico, erudito e próximo, é homenageado com uma antologia. Pierre Verger é outro autor com justo destaque, mesmo se a sua obra de viajante fotógrafo e etnólogo se conhece melhor em livro do que em provas expostas. Todos eles são trunfos dos 16ºs Encontros, mas não sobrelevam o que nesta edição mais interessa: a confirmação da qualidade, da energia, da originalidade do trabalho de alguns fotógrafos portugueses. Também o programa dedicado à fotografia de África e africana é, sem dúvida, uma revelação que fica a marcar o ano e, espera-se, a abrir um polo de trabalho com futuro (o tema é demasiado vasto para ser incluído num balanço único). Mas as rotas da África ao Oriente são igualmente destino dos fotógrafos nacionais. Em Coimbra, eles não «ganham» só por jogar em casa.
O que se impõe nestes Encontros são as obras de Paulo Nozolino e José Manuel Rodrigues, de Mariano Piçarra e António Júlio Duarte, a provar (com outras presenças possíveis) um momento excepcional da fotografia portuguesa, colectivamente considerada, e, em particular, a solidez dos percursos individualmente trilhados. Os Encontros sempre mobilizaram, desde o primeiro ano, autores nacionais, mas é esta a primeira vez que a feira de importações dá lugar ao diálogo em igualdade de condições, perfilando-se como um lugar de trocas. O momento seria propício ao lançamento de um projecto que fizesse o ponto dessa actual situação afirmativa, na sucessão de gerações que tem por patriarca, no activo, Gérard Castello Lopes, continua com Jorge Guerra e segue até algumas jovens obras que prometem.
Em Maio, lia-se no «Photographies Magazine», na «entrada» de duas páginas dedicadas às exposições de Nozolino (Penumbra) e Albano Silva Pereira (Maison Berbère) no CCB: «Há muito tempo já que Portugal é um dos países mais ricos na condução de uma política cultural a favor da fotografia». Sabemos todos que, enquanto «política cultural», nada mais tem existido do que iniciativas desgarradas, rapidamente interrompidas ou quase clandestinas (a colecção SEC, a selecção Europália, o voluntarismo do Arquivo Nacional), para além da subsidiação dos Encontros de Coimbra, Porto (até 1990), Braga e Vila Franca (em 95 já sem apoio da SEC). O país só parece rico — aos olhos de quem se seduz com o «templo colossal dedicado à arte contemporânea» que seria o CCB — porque faz gala na delapidação de meios, na falta de continuidade dos projectos, na incapacidade de rentabilizar os investimentos. Mas o facto de existirem fotógrafos sem haver política (a adversidade e a vontade de lutar serão boas conselheiras...) também deve ser tema de reflexão para que se evitem as tentações do dirigismo — «orientar a criação», ameaça a lei orgânica do Ministério. E tão urgente como definir «uma política» é à criação de um mercado de fotografia, o que, mais uma vez, exige prevenção atenta contra a oficialização do sector.
Aguarda-se, então, que o Centro Nacional de Fotografia, sem ambições de tutela patrimonial e criativa, venha a servir de estímulo à fase seguinte, em especial à actividade editorial e à projecção internacional. Pode ser de bom augúrio que, em Coimbra, com Teresa Siza como comissária (parece que indigitada para chefiar o CNF), se tenham superado antigas guerrilhas entre as magras forças da fotografia portuguesa.
RETRATOS E LUGARES
PAULO Nozolino está na colectiva «Lisboa» com um projecto realizado no Casal Ventoso, denominado LX 96, que é um sobressalto na sua carreira. São cinco painéis de quatro fotografias cada, o primeiro montado em cruz e os restantes rectangulares, onde se exibem retratos terríveis de vítimas que se volvem em olhares de denúncia, entre imagens não menos terríveis da cidade degradada. Rostos que se escondem, seringas espetadas, despojos humanos, ruínas e destroços urbanos num percurso que o fotógrafo segue até ao fim da noite, com uma extrema coragem. É um manifesto implacável sobre a realidade terminal da droga, acusação dirigida a uma ordem pública que a tolera e esconde, num trabalho que deverá ver-se também como resposta à instalação de Alfredo Jaar, esta sustentada numa demagógica recusa da figuração do horror: o gesto crítico é aquele que faz do testemunho um objecto irrecuperável pelo esteticismo e a boa consciência dos salões da arte.
José M. Rodrigues está presente em «Sul» com um trabalho sobre o Alentejo que se prolonga em Conímbriga numa exposição individual circunscrita à arqueologia («Alentejo Sagrado») e também comparece na colectiva «Língua Franca», aí com imagens de São Tomé, de 1995. As primeiras mostram-se em 12 dípticos, em geral retratos e fragmentos de paisagem ou arquitecturas, num diálogo constante entre a figura e o seu espaço vital, misteriosa sinalização dos elementos primordiais e da transformação da natureza em cultura. Secretos, os retratos são um íntimo registo dos amigos, cruzando a vida com o inventário dos lugares, os trabalhos e os dias. E essa indescernível dimensão documentária e autobiográfica está igualmente presente na mostra dedicada à arqueologia, «sinais da existência humana», na relação entre a paisagem e os vestígios, na sobreposição dos tempos, nas marcas reencontradas ou remontadas das construções rituais (a arqueologia experimental de Manuel Calado), até à imagem final da «Moira encantada», outra vez um retrato.
«A grande lição é que não devemos ter uma atitude desesperada de dar obrigatoriamente um significado às coisas. A história dos homens passa por todos os lados. Aqui (no Alentejo) passa como uma luz fresca» — escreve José M. Rodrigues no prefácio do album Alentejo Sagrado. As mais silenciosas «coisas» contam nas suas fotografias, que gravam não só «a luz reflectida» mas também «a (sua) própria luz» (a do fotógrafo).
Mas enquanto não se conhecem outras publicações, há que dizer que os Encontros continuam a fracassar na sua política editorial — e nada obriga um festival a assumir a responsabilidade de ultrapassar a produção de um catálogo geral com elementos informativos, biográficos e de contextualização das suas exposições. Não vale a pena editar livros, cartonados e tudo, se não se é capaz de imprimir fotografias com a qualidade exigível, nem se tolera uma imagem invertida. Tanto mais que J. Rodrigues é um prodigioso impressor e que das suas imagens, densas de sentidos mas maximamente discretas, corre o risco de desaparecer, na má impressão, a serenidade panteista dos seus equilíbrios tonais, a economia da organização dos volumes, a ausência de facilidades retóricas, quando cada rugosidade dos materiais é controlada com extrema sabedoria.
Também em «Língua Franca» o «layout» concebido pelo fotógrafo não foi cumprido, contrariando a alternância pretendida entre os retratos frontais e os objectos recortados contra o céu, sinais de presença colonial (o padrão, o varandim) ou emblemas de um imaginário dos trópicos. Sem fazer desaparecer, ainda assim, o seu poder misteriosamente significante.
José M. Rodrigues é hoje um dos mais importantes artistas portugueses e o seu regresso a Portugal e a Évora, o trabalho imenso que tem produzido desde então, a discrição da sua presença sempre requisitada (os Encontros, o projecto «Alfândega», as arquitecturas de Álvaro Siza, as colaborações com as autarquias alentejanas — ele está mais interessado em fotografar do que em disputar proximidades com os círculos do poder), vieram reequilibrar o panorama da fotografia nacional, de certo modo recentrando-o à volta do seu exemplo. E, apesar disso, nunca expôs em Lisboa. Ou antes: é por isso que nunca expôs em Lisboa.
DO SUL ÀS ÁFRICAS
COM António Júlio Duarte é igualmente o «Sul» que vemos, em magíficas provas de formato quadrado viradas a selénio, que lhes confere a tonalidade estranha de uma luz abrasadora, contida entre sombras e negros absolutos. Numa extensa sequência de imagens montada como um painel único, com o seu ritmo próprio e a inquietação de um «puzzle», embora todas as imagens existam individualmente, a diversidade dos motivos furta-se a qualquer lógica documentária e sinaliza um território percorrido: os animais (cães e avestruzes), a imagem na imagem (as bocas do cartaz), os retratos anónimos, os objectos perdidos que marcam paisagens não localizadas, uma antena contra a noite. Depois de Oriente, Ocidente, de 1995, o fotógrafo continua a sua obra.
Mariano Piçarra, outra vez em «Língua Franca», representa a Guiné-Bissau, num trabalho pessoal realizado em Outubro de 93 que é a primeira fase de um projecto de longo curso sobre o Chão Manjaco, concebido de forma a acompanhar o ciclo anual de vida e trabalho de uma cultura muito ritualizada sobre suportes materiais mínimos. São fotografias de uma estadia prolongada (e não de viagem) feitas em condições que permitiram a adopção por parte da comunidade fotografada, mas que não se propõem exactamente como um projecto antropológico. O caracter documental e científico emergirá ou não de um trabalho que se interroga sobre a sua dimensão estética e documental, onde a geometria da composição e o recorte da luz são já interpretação de um sentido oculto nos objectos ou nos gestos.
Na mesma colectiva expõem António Leitão Marques, Inês Gonçalves (Cabo Verde), Bruno Sequeira (segunda viagem à Índia depois de «Sunny Guest House», de 93, apresentado no Arquivo Fotográfico em Abril de 96) e Maçãs de Carvalho (Guiné, 1991, presente nos Encontros desse ano, no âmbito de um primeiro projecto africano). Leitão Marques, em especial, dá de Moçambique um retrato de grande elegância, em atmosferas que sintetizam confluências culturais, memórias e esperanças.
Duas outras mostras portuguesas podem ainda referir-se em opostos limites cronológicos. Joshua Benoliel é apresentado numa exposição do Arquivo Fotográfico, «Trabalhadores de Lisboa», onde não tem a oportunidade de revelar mais do que a sua importância como pioneiro do fotojornalismo. São provas de reduzida qualidade, feitas a partir de positivos deteriorados e escolhidas em função da curiosidade documental. Noutro lugar, trabalhos de alunos do Ar.Co testemunham a inquietação de quem ensaia processos de arte antes ter projectos e olhares próprios.
Lisboa e o Sul são também fotografados por estrangeiros, no quadro do levantamento ou «missão fotográfica» que os Encontros promoveram ao longo de três anos, mas os riscos da encomenda, a urgência e as marcas de estilo, são propícios a certos recursos de um salonismo cultivado, com poéticas linhas de horizonte, marinhas e nocturnos, na rotina da «belle photo».
Contudo, John Davies, em torno da Expo, fotografou os estaleiros e os primeiros edifícios, as pontes, a construção da paisagem, com um rigor documentário que é marca de um entendimento próprio dos espaços e da sua transformação. Plossu, visitante habitual, traça em cinco imagens um retrato íntimo de Lisboa; Gionanni Chiaramonte explora os recursos da cor, depois de Ghirri; Christophe Bourguedieu esboça uma narrativa feita de pequenos gestos, rostos, lugares. Em «Sul», destaca-se Cristina Garcia Rodero, que acaba de juntar o Prémio Nacional de Fotografia de Espanha a um palmarés internacional impressionante (Eugene Smith, Erich Salomon, World Press). Num trabalho realizado nos Açores, a sua atenção habitual às manifestações da religiosidade popular contém a retórica do fantástico para se aproximar das pessoas, surpreendendo-as em composições barrocas ou dispondo-as em imagens encenadas.
Concluída a viagem a Portugal à volta de Coimbra, valeria agora a pena sintetizá-la numa exposição única e talvez Frankfurt'97 fosse o lugar adequado para a colocar em itinerância internacional. É tempo de inventar um tempo menos efémero para a experiência dos Encontros.
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PROGRAMA
De Coimbra para sul
É provável que os Encontros de Coimbra tenham, a partir de hoje, a sua edição mais forte de sempre. O programa é extenso (16 exposições na 16ª edição), com orientações temáticas bem definidas e reforço da produção própria; com a incursão nos terrenos pouco frequentados e tão politicamente correctos como exóticos da fotografia africana; com uma diversidade que vai do ensaio fotográfico documental às zonas de transição para a «arte contemporânea» e com insistência particular na área do retrato; com reconsiderações históricas e também homenagens a autores recentes, como Pierre Verger e Seydou Keita, Witkin e Ghirri; com o envolvimento de vários portugueses e novos projectos de José M. Rodrigues (em três mostras), Paulo Nozolino, António Júlio Duarte, Mariano Piçarra, Bruno Sequeira e outros.
Nesta edição dos Encontros completa-se a volta fotográfica a Portugal que se iniciou em 1994, num ciclo de encomendas a fotógrafos estrangeiros e nacionais que envolveu um total de 31 autores em três anos e outras tantas grandes áreas geográficas («Itinerários de Fronteira» e «Terras do Norte», em 95). Mas do «Sul» e «Lisboa» parte-se já à revisitação das terras do Império ou da diáspora, até ao Brasil e até Timor.
Do estaleiro da Expo 98 às ruinas do Casal Ventoso, a capital foi fotografada por John Davies e Paulo Nozolino — este com um documento perturbador sobre as vítimas das drogas —, e também por Frédéric Bellay, Christophe Bourguedieu (prémio Kodak 96), Bernard Plossu e o italiano Giovanni Chiaramonte, um «discípulo» de Luigi Ghirri («Lisboa», na Biblioteca Municipal/Casa da Cultura). Os mesmos e António Júlio Duarte e José Manuel Rodrigues, Hugues de Wurstemberger, Martine Voyeux, Marcello Fortini (da Córsega) e a espanhola Cristina Garcia Rodero, que fotografou nos Açores, participam em «Sul», no Museu de Antropologia.
Em complemento, uma individual de José M. Rodrigues, «Alentejo Sagrado — rastos de um tempo pagão», com apresentação do arqueólogo Manuel Calado, no Museu de Conímbriga, e fotos de Joshua Benoliel, «Trabalhadores de Lisboa», por colaboração com o Arquivo Fotográfico Municipal, no Hotel Quinta das Lágrimas (em Santa Clara).
Quanto ao panorama africano, ele inicia-se, com extensão a todo as zonas do Império, na colectiva «Língua Franca», a outra grande produção dos Encontros, visível no Colégio das Artes. Aí expõem Mariano Piçarra e José Maçãs de Carvalho (Guiné-Bissau), José M. Rodrigues (S. Tomé), Inês Gonçalves (Cabo Verde), António Leitão Marques (Moçambique), Bruno Sequeira (Índia, já depois de «Sunny Guest House»), Dominique Wade (troféus de guerra, Angola), Mica Costa Grande (Macau), Steve Cox (Timor), o moçambicano Sérgio Santimano e Fazal Sheikh, mais dois destacados brasileiros, Pedro Vasquez e Evandro Teixeira.
Em termos históricos, o périplo por África inicia-se na Biblioteca Geral/Palácio dos Grilos com Lehnert & Landrock — Rudolf Franz Lehnert (1878-1948) e Ernst Heinrich Landrock (1878-1966) —, estabelecidos em Tunis de 1904 a 1914 e mais tarde, a partir de 1924, no Cairo, onde a empresa ainda subsiste. As fotos vêm da Colecção de Nicolas Monti (que apresentara Cunha Moraes em 1991) e dão conta dos «tipos e sítios» exóticos — a beleza das «flores do harém», a poesia dos oásis — que construiam o imaginário colonial dos começos do século, assim prolongando os «Itinerários Bíblicos» mostrados há um ano.
Uma segunda etapa cronológica é a de Pierre Verger, viajante, fotógrafo e etnólogo francês (1902-1996), que se fixou em 1946 no Brasil e se dedicou em especial à identificação das influências entre o golfo da Guiné e a Bahia. A exp. «O Mensageiro» (1932-62) foi produzida em 1993 pelo Museu do Eliseu, de Lausanne, e a «Revue Noire» (Museu Machado de Castro). O terceiro momento, que representa já a procura de uma voz própria, é a revelação de Seydou Keita, nascido em 1923, em Bamako (Sudão/actual Mali), retratista durante meio século, «descoberto» em Rouen e Arles, em 93, e objecto de um «Photo Poche», em 95. Também no Colégio das Artes, apresentado pela Fundação Cartier, de Paris.
A África de hoje é a dos retratos de refugiados de Fazal Sheikh, americano (1965, NY) de pai queniano (A Sense of Common Ground, ed. Scalo, exposto em Nova Iorque pelo ICP e apresentado pela Pace MacGill Gal.), na Galeria-Bar de Santa Clara, e das «Mulheres de África» (prémio da edição europeia em 96, Gal. Nathalie Emprin) de Shanta Rao, na Torre d'Anto.
Já em terrenos que se reivindicam de arte contemporânea, o chileno Alfred Jaar, com uma «pirueta» sobre os massacres do Ruanda, onde as imagens permanecem fechadas em caixas (instalação vinda do «Printemps» de Cahors para o Edif. das Caldeiras), e o japonês Keiishi Tahara, «Muro Egípcio», montagem de 23 impressões sobre pedra (Prisões Académicas, Palácio dos Grilos). Serão estas as versões recentes do exotismo africanista de Lehnert?
Fora dos dois eixos centrais da programação, assiste-se ao regresso de Joel-Peter Witkin, já exposto em 1989 (nos 10ºs Encontros), e agora antologiado na exp. «Céu e Inferno», nas Celas da Inquisição, um lugar utilizado pela primeira vez pelos Encontros e, certamente, adequado às imagens expostas. Com a atracção de um inédito, Prudence, trazido especialmente pelo próprio autor.
Também o italiano Luigi Ghirri (no Mosteiro de Celas), já incluido em «Jardins do Paraíso», em 93 (1943-1992), tem agora a homenagem devida a um admirável uso da cor que renovou a fotografia da paisagem. «Fotokunst» (Foto-arte ou «photographie plasticiènne», como dizem os franceses) é uma exp. de 1995, trazida pelo Goethe Institut ao Edifício Chiado, com Dieter Appelt (um notável fotógrafo já apresentado nos 9ºs Encontros, em 1988), Anna e Bernard Blume, Thomas Florschuetz, Jurgen Klauke, Astrid Klein, Klaus Rinke, Katharina Sieverding e Sigmar Polke, este mais famoso como pintor. Por último, Alunos do Ar-Co, apresentados por Manuel Silveira Ramos, no Instituto da Juventude.
O programa inclui ainda conferências de Alfredo Jaar (dia 10 às 18h30) e Filomena Molder (dia 17). Mais estágios sobre impressão (16-17) e conservação (16), ou sobre «Apresentação de trabalhos de autor» (16-17), por Sue Davies, da Photographer's Gallery, de Londres, e de iniciação para grupos escolares. (Até dia 24)
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