"Why Art Desperately Needs This Recession" - The Times (UK) 01/11/09
- o título é da newsletter diária de "ArtsJournal the daily digest of arts, culture & ideas" - http://www.artsjournal.com/
From The Sunday Times: http://entertainment.timesonline.co.uk
January 11, 2009
"Time for a cull in the art world"
The art world is plunging, along with the rest of the economy. Hooray
Waldemar Januszczak
(...)
Não é um dos meus críticos de referência, mas dá para ver que alguma coisa se pensa, se escreve, se discute "lá fora". Não se trata agora de ficar à espera de que esta crise passe, como se nada fosse diferente das pequenas crises anteriores. Não se trata mais de pensar que a arte é uma ilha separada do resto do mundo, um espaço "autónomo" de contemplação-redenção, de emoções autistas ou de exercícios académicos, quando está à frente dos olhos que o universo financeiro mais corrompido ou especulativo (até o BPN e os seus Mirós, os egípcios de pacotilha, etc; até o BPP e o seu elíptico braço estético) está estreitamente associado à dinâmica do actual artworld, com o seu novo jetset artístico e colecionista à roda do mais "contemporâneo".
A arte é hoje um mercado dos mais desregulados e opacos. As indústrias do entretenimento (a Tate Modern* , por exemplo) tornaram-se indissociáveis do mercado especulativo da arte, e os agentes mediadores (críticos, comissários, assessores e directores) são - em muitos casos - os seus funcionários mais servis e despudorados. Tanto faz que usem fachadas críticas, zen, esquerdistas ou paródicas - a cumplicidade é apenas mais escondida e mais perigosa.
Waldemar Januszczak - idem
O resto do artigo é mesmo muito mau...
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já agora, sobre o estado da crítica (2007)
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