A acção "A língua de fora. Pelo Museu de Arte Popular, bordar, bordar!" - um lenço de namorados de 2x2 metros bordado durante a tarde, numa iniciativa de protesto desencadeada por Catarina Portas, Rosa Pomar, Joana Vasconcelos e Raquel Henriques da Silva, a que se associaram centenas de pessoas
O director do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), Manuel Bairrão Oleiro, tomou finalmente uma posição pública quanto às polémicas em torno de novos projectos, encerramentos e transferências de várias das entidades sob a sua tutela. Segundo afirmou ao Público, "os argumentos devem ser tecnicamente fundamentados". E acrescentou: "Deve haver é bom senso e argumentos tecnicamente consistentes".
http://ultimahora.publico.clix.pt
Bairrão Oleiro referia-se nomeadamente à atribuição do edifício do Museu de Arte Popular (MAP) a um agora chamado Museu da Língua Portuguesa, que sucede já a um anunciado Museu Mar da Língua Portuguesa. Este chegou a ter um programa que foi divulgado pelo Ministério em 2007 (além de contar com o arquitecto Júlio de Matos e o professor Ivo Castro, a equipa responsável pela concepção do museu foi composta por Fátima Morna, Francisco Domingues, Maria Rita Marquilhas e o engenheiro Manuel Sousa; o enunciado programático está ainda no Portal do Governo: http://www.portugal.gov.pt/Portal/... ). Mas o projecto seria depois posto de tarde, tal como a também anunciada instalação em Lisboa de uma delegação do Museu Hermitage.
Muito recentemente, a 7 de Maio, o Conselho de Ministros terá aprovado a integração de um novo Museu da Língua no espaço do
antigo Museu de Arte Popular, no âmbito de um projecto de requalificação da frente
ribeirinha de Lisboa, desenvolvido através de uma entidade chamada Frente Tejo. Bairrão Oleiro afirmou, segundo o Público: "Aquilo de que tenho indicação é que há um estudo prévio, um conjunto de projectos e ideias para o Museu da Língua, mas tanto quanto sei não há projectos adjudicados". Existem, no entanto, indicações de que já foi realizado um estudo de transformação (?) arquitectónica - ou mesmo um ante-projecto - com autoria do atelier ARX Portugal de Nuno e José Mateus e foram encomendados ideias ou projectos de conteúdos à empresa YDreams fundada por António Câmara e às Produções Fictícias de Nuno Artur Silva (directamente, ou através da YDreams) - o actual ministro da Cultura foi advogado e sócio desta empresa de humorístas. (foi antes aqui referido por lapso o arq. João Herdade, do IMC - 20-05-08)
Por outro lado, Bairrão Oleiro afirmou à Lusa que as pinturas modernistas a fresco, existentes no edifício, "serão preservadas, manter-se-ão, sem qualquer prejuízo para a sua salvaguarda". Ao referir apenas a salvaguarda, e não a exposição ou a visibilidade, o director do IMC deixa adivinhar um projecto de ocultação das obras de grande decoração que o edifício possui (pinturas murais, caixos-relevos e esculturas). Quanto ao futuro MLP, disse que o IMC "irá acompanhar as obras", mas não sabe quem as pagará. "O IMC não tem verba orçamental. Será concerteza o senhor ministro da Cultura que encontrará o dinheiro para esse objectivo".
O bom senso e os argumentos tecnicamente fundamentados, requeridos por Bairrão Oleiro, que se pronunciava também sobre o caso do novo Museu dos Coches, não existiram até agora.
Sou directora de uma escola e quero aqui deixar registado o meu desagrado Pelos maus serviços educativos do Museu dos Coches perante o que outras pessoas ja comentaram concordo e faço questao de deixar aqui esta revolta contra a pessoa que dirige o Museu dos Coches e as tutelas que nada resolvem ou mudam na Cultura. Porque existem senhoras dos coches que ganham dinheiro por fora ? Imaginem que ate nos propuseram visitas pagas a peso de ouro e viciam as entradas do visitantes para se manterem no top das sondagens...é pena que estas situaçoes aconteçam. Alugam espaços e fazem festas de aniversarios para crianças em local onde ha ratos e outros bichos, onde as crianças se sentam no chao e sao sugeitas a doenças graves, pois o museu nao tem asseio. Fui recebida por uma senhora que se diz responsavel dos serviços educativos muito Gorda e a cheirar a tabaco. Imagine-se qiue me levou a sitios horrendos que usam para as actividades infantis. Como cumulo pedem dinheiro para que tudo seja pago, acho que as escolas deviam ter acesso a actividades gratis nao a estas situaçoes de mercado paralelo do Museu dos Coches. A ASAE devia la entrar pois é um perigo o que as senhoras fazem para crianças!
Posted by: Marta Golias de Almeida e Melo Caria | 05/17/2009 at 01:06