De manhã fui convidar o presidente António Costa a participar na acção de defesa do Museu de Arte Popular e do património de Belém.
Inaugurava-se um busto de Machado de Assis no Largo de Jesus. Não tive êxito mas a foto é engraçada. Parece que há umas combinações entre eles envolvendo a Frente Tejo.
Há dinheiro do Casino e pressa em gastá-lo de qualquer maneira.
Depois fui alinhar com o protesto:
Deve ter sido o programa mais animado (o mais frequentado?) do Dia dos Museus (16-18). Será que o humor regressa à política?
O Público dedica-lhe uma página (Local - pág. 20) na edição de domingo: http://jornal.publico.clix.pt/
A seguir, + logo, uma questão coxa com muitas consequências:
CONVIDADOS: RAQUEL HENRIQUES DA SILVA E JOSÉ MIGUEL JÚDICE
A historiadora de arte e museóloga Raquel Henriques da Silva, a primeira subscritora do abaixo-assinado contra o novo museu, diz: "é perigosa a ideia de que a única cultura que interessa é uma cultura de espectáculo." Responde José Miguel Júdice, o ex-gestor da frente ribeirinha de Lisboa, subscritor do abaixo-assinado a favor do novo museu: “Também interessa uma cultura de espectáculo. Porque é uma cultura para pessoas normais como eu, que não são especialistas e que gostam de ver as coisas e ficar encantadas, fascinadas, surpreendidas.” Na véspera do Dia Internacional dos Museus (18), uma emissão intensa sobre uma das mais encarniçadas polémicas no universo dos museus e em que se debatem concepções diferentes do que deve ser a gestão cultural. Uma emissão que lhe traz ainda o veterano do cinema underground norte-americano, o octogenário Kenneth Anger, e a talentosa e linda Mayra Andrade, a cabo-verdiana que nasceu em Cuba, mora em Paris e viveu por várias Áfricas.
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