1ª fase
citado de http://cadeiraovoltaire.wordpress.com
"(...) qual é o objectivo de desmantelar um Museu que alberga uma colecção única e que recebeu, através do Estado Português, dinheiros europeus para a sua recuperação? Alguns disseram que o Museu estava às moscas e que já não seria interessante para os visitantes. A isso, é preciso responder com factos: o Museu teve menos visitas nos últimos anos do seu funcionamento porque parte considerável das suas salas estava encerrada ao público (as salas metiam água, o tecto ruiu e as anunciadas obras governamentais iam tardando, ano após ano, a chegar, parecendo que o Governo estava à espera que o Museu caísse de podre para avançar); durante o tempo em que todo o Museu esteve aberto ao público, as visitas nunca faltaram, as escolas eram presença assídua e os turistas tinham o MAP como ponto obrigatório na sua passagem por Lisboa. Quanto aos dinheiros europeus, ainda estamos para saber que desculpa terá dado (ou estará a pensar dar) o Estado perante as instituições europeias que financiaram obras de recuperação do Museu de Arte Popular, e não obras de recuperação de um edifício que virá a ser uma coisa que não o Museu de Arte Popular. Mas, mantendo a boa tradição comunicativa entre governantes e cidadãos, talvez nunca o saibamos. (...)
por Sara Figueiredo Costa
Mais um bom texto sobre o escândalo do Museu de Arte Popular
e há aqui práticas oficiais iguais aos piores exemplos que se conhecem pela cidade: deixar degradar primeiro para demolir depois + pedir subsídios para uma coisa e gastar o dinheiro noutra
o mapa
http://wikimapia.or
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