O "Gallery weekend" em Berlim
"Los expertos del mundo financiero que hasta ahora seguían el mercado del arte y que ahora han perdido mucho dinero, han desaparecido de repente", explica Klaus Gerrit Friese, el Presidente de la Unión Federal de Galeristas Alemanes, que anima el evento berlinés. A pesar de todo, dice, "sigue habiendo coleccionistas con una visión a largo plazo.
(...) Con el tiempo, se ha convertido en asunto de algunas de las galerías más selectas de la ciudad. Este año han sido 38 de las más de cuatrocientas cincuenta galerías que se dice cuenta la ciudad, las que se han coaligado en esta iniciativa. Cada una de ellas paga ocho mil euros a un fondo común, que se encarga de invitar a Berlín, con todos los gastos pagados, a los potenciales clientes e "inversores" del sector y pasearlos por las galerías. Los visitantes se alojan en hoteles caros, se les da una cena-espectáculo y se les pasea por las galerías, que en esta ciudad espacialmente errática están muy dispersas, en una flotilla de "Audis" negros, pues "Audi" actúa de patrocinador.
Michael Neff, el organizador de la cena para los coleccionistas e "inversores" dice que acudieron ochocientos invitados, "de toda Europa". Es una manera de decir que tanto los bolseros de Wall Street, como sus correspondientes y gastadores amigos de Moscú, han brillado por su ausencia en esta edición. No están para fantasías. Como consecuencia de la crisis, dice Gerrit Friese, el "clásico-moderno" va a salir ganando en detrimento de lo más contemporáneo y rompedor." (...)
"La crisis reduce la inversión en arte"
Los clientes americanos y rusos han desaparecido este año, en el que se prevé un repliegue al 'clásico-moderno', dicen los organizadores del 'Galery Weekend'
RAFAEL POCH | Berlín. Corresponsal - http://www.lavanguardia.es
Barcelona, 10 Maio 2009
Uma produção artística (criação) dedicada aos investidores em arte, designados como colecionadores, tornara-se a regra do sistema das artes, a condição do seu funcionamento. O desaparecimento desses investidores ligados à bolha especulativa e a muitas formas de delitos ou espedientes financeiros não deverá ser apenas temporário - não se trata agora de esperar a "retoma" mas de analisar e pôr em causa o anterior sistema da arte (esse mercado e os seus produtos: a arte mais mediatizada, a espuma do sistema; esse mercado e as suas montras: os museus e centros de arte que se multiplicaram em anos recentes). A Crise de 1929 trouxe uma transformação gigantesca do papel do artista moderno no mundo, na sequência das políticas de protecção social e encomendas do New Deal. Era então possível reconhecer à arte e aos artistas em especial uma função e uma legitimidade social enquanto trabalhadores. Não parece esboçar-se agora nenhuma resposta à crise actual, nem nenhum interesse em abordar o que resultou da vinculação da circulação artística ao capital mais especulativo.
Bem... nem toda as as pessoas que trabalham na area Financeira sao "fora da lei", mas muito dinheiro foi/e' obtido pela via especulativa.
Nao se pode culpar os Financeiros pelo que aconteceu, pois so' o fazem porque todos os que fazem aplicacoes das suas poupancas lhes dao essa tarefa.
No entanto nao se soube olhar a meios para que os lucros fossem, em expectativa, superiores ao normal.
O "vapor" do dinheiro era maior do que o dinheiro "real".
Relativamente ao mercado da Arte houve um seguimento da tendencia que havia/ha' em todos os mercados.
Os mercados nao sao estanques e para quem tinha duvidas, aqui esta' a prova.
Resta a cada um dos Mercados saber estruturar-se e nao olhar para o Passado ainda recente.
O que os galeristas alemaes fizeram deveria ser um bom exemplo para os galeristas de outros Paises.
E' o momento de se voltar a credibilizar o Mercado exigindo-se reflexao e accoes concretas.
O Estado tambem deveria estar envolvido nas propostas, nao se alheando da sua responsabilidade dentro do contexto.
'E sabido a importancia que as compras dos Museus Espanhois tem no Mercado de Arte Espanhol.
Uma compra oficial ajuda a legitimar o Mercado e a criar interesse dos Privados, se bem que os privados deveriam ter esse interesse por si mesmos e sem indicacao de outrem, tal como existe nos EUA.
Posted by: Pedro dos Reis | 05/11/2009 at 19:35