Visita-se a partir de hoje no novo Prado e é uma contribuição para se ver o séc. XX (desde os seus antecedentes próximos) de outro modo, com outros olhos. Sorolla ajuda-nos a pôr Malhoa no seu pequeno lugar e, o que é mais importante, a distinguir a diferença entre a decadência da tradição académica e a pintura moderna que se experimenta na viragem dos séculos XIX/XX, pintura burguesa, claro, pintura de uma burguesia que se crê triunfante e depois se destrói na 1ª Guerra e as suas longas sequelas. Inovadora por vezes, mais interessada em dialogar com o melhor do passado do que em caminhar para a extinção, de um vanguardismo sem extremos e com compromissos. Vítima dos desastres da Guerra de 14 e da sombra projectada da Guerra de Espanha, vítima de Picasso e do seu longo reino exilado. Por muito tempo desconhecíamos Sorolla, embora a sua Casa de Madrid sobrevivesse como um marco fixo da cidade. Pouco depois de a descobrir, atelier e residência, museu próprio, a Casa começou a aparecer nos roteiros que o Arco distribuia aos visitantes. Saía da clandestindade cultural, reentrava na história, que por sua vez se ia restabelecendo de modo mais extenso e rico do que as sínteses preguiçosas e finalistas (académicas de novo, numa diferente degradação escolar) podiam sugerir. Vendo Sorolla não há paciência para Richter - façam a experiência.
Esteve em 98,na Fundação Mapfre Vida (e no Museo de Bellas Artes de Bilbao, que resiste bem ao Guggenheim), "Sorolla Zuloaga. Dos visiones para un cambio de siglo", de Calvo Serraller.
Em 2007, no Museo Thyssen-Bornemisca e Fundación Caja Madrid, "Sargent/Sorolla", um dos últimos projectos de revisão e reabertura de Tomàs Llorens, que a 6 de Junho regressa com o Matisse "médio"
Agora, o Prado e "Joaquín Sorolla (1863-1923)" / 26 de Mayo - 06 de Septiembre de 2009, http://www.museodelprado.es Comisarios: José Luis Díez, Jefe de Conservación de Pintura del Siglo XIX y Javier Barón, Jefe de Departamento de Pintura del Siglo XIX.
Joaquín Sorolla, El pintor Aureliano de Beruete, 1902, Óleo sobre lienzo, 115,5 x 110,5 cm. Madrid, Museo Nacional del Prado
Joaquín Sorolla, El bote blanco. Jávea, 1905, Óleo sobre lienzo, 105 x 150 cm. Colección particular
um realismo pós-impressionista, luminista (a luz de Valência)
Secciones
I. 1884 - 1892: el perfeccionamiento académico
II. En torno al 1895: los primeros éxitos internacionales
III. 1900: el Grand Prix de la Exposición Universal
IV. La influencia de Velázquez
V. La absoluta libertad pictórica
VI. El arte del retrato
VII. En torno a 1909: la playa de la Malvarrosa
VIII. Hacia 1915. Regreso a su orden artístico
IX.The Hispanic Society of America
X. Paneles de la Visión de España
XI. El Paisaje
ver a apresentação detalhada e a lista de obras no site
Joaquín Sorolla, La bata rosa, 1916, Óleo sobre lienzo, 208 x 126,5 cm. Madrid, Museo Sorolla
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uma pintura do tempo da fotografia: a pintura da cor
Joaquín Sorolla, El fotógrafo Christian Franzen, 1903. Óleo sobre lienzo, 100x 66 cm.
Colección particular
Joaquín Sorolla (1863-1923) es la primera gran exposición antológica que el Prado dedica a este gran maestro del siglo XIX y la más importante celebrada tanto dentro como fuera de España, donde no ha habido ninguna exposición de estas características e importancia aunque sí otra gran muestra monográfica de carácter antológico que se celebró en 1963 en las salas del Casón del Buen Retiro, organizada entonces por el Ministerio de Educación y Ciencia. La exposición muestra por primera vez más de un centenar de pinturas de Sorolla, el pintor español de mayor proyección internacional de su tiempo y una de las figuras capitales de la historia del arte española, en un ambicioso recorrido sobre lo mejor de su producción que incluye los catorce paneles de la Visión de España pintados para la Hispanic Society of America traídos a España en el año 2007, por Bancaja, entidad patrocinadora de la muestra.
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... los cuadros de pintura social que le dieron su primera fama en las últimas décadas del siglo XIX...
Joaquín Sorolla, Cosiendo la vela, 1896. Óleo sobre lienzo, 220 x 302 cm. Venecia, Fondazione Musei Civici di Venezia, Galleria Internazionale d’Arte Morderna di Ca’ Pesaro - Foi um dos marcos da Bienal de Veneza
Tenho uma pergunta. Refere-se a Gerhard Richter?
Obrigado
Posted by: M C | 06/04/2009 at 20:32
Tenho uma resposta, ou várias. Claro que é o tal Gerhard Richter, o mais chato dos pintores (entre os famosos, claro). A única qualidade que lhe reconheço é ter posto a ridículo o Benjamin H. D. Buchloh naquela conhecida entrevista ou conversa. Faça a experiência, veja Sorolla. Verá como o R. é um académico - pior, um pintor escolar.
Posted by: ap | 06/04/2009 at 21:32