Marta Mestre apresenta-o no blog http://museuartepopular.blogspot.com e há mais informação em http://desrazaoimagens.blogspot.com
José dos Santos (1904-1996), nasceu e viveu na aldeia de Arega, perto de Leiria e a 50 km de Fátima, e parece ter sido dado a conhecer pela 1ª vez na exposição “The Greatest Sculptor in the World, José dos Santos: Artist, Visionary, Outsider” (Cardiff, Howard Gardens Gallery, 2000), por iniciativa de Hugh Adams e Rojelio Vellejo.
Já em 2008 algumas das suas obras foram expostas por Peter Fay e Glenn Barkley em "Without Borders" em Melbourne, no Museu da Monash University, e em Campbelltown, seguindo-se a aquisição of almost the whole of Dos Santos’ surviving oeuvre for the University of Sydney.
Foto de "Without Borders", abaixo: http://www.monash.edu.au... (pdf)
A história toda é contada no site do projecto de investigação Self-Taught and Outsider Art Research Collection (STOARC), Universidade de Sidney / Sidney College of Arts, onde está depositado o espólio de 250 obras de José dos Santos : http://www.usyd.edu.au/sca/research/projects/stoarc.shtml
Ver: research/projects/dos_santos
e tb http://www.usyd.edu.au/sca/research/projects/stoarcmedia.shtml sobre a exp. inaugural da Callan Park Gallery, com a obra de José dos Santos, at Sydney College of the Arts, 26 March-25 April
Sobre o prof. Colin Rhodes
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Segundo http://josedossantos.pt.vu/, foi em 1991, por um acaso e numa viagem de férias, Rogelio Vallejo, professor do Departamento de Estudos Hispânicos, Portugueses e Latino-Americanos da Universidade de Bristol, e Hugh Adams, fellow do Centre for Research in Fine Arts do University of Wales Institute, em Cardiff, descobriram o trabalho de Dos Santos. (actualizada em 2008, a pág. transcreve uma notícia da "Grande Reportagem", por ocasião da exp. de Cardiff em 2000. Inclui fotografias de obras e um retrato do artista. < situado em www.aregaonline.pt.vu >)
É manifesta a proximidade (e tb a diferença relativa) entre a obra de José dos Santos e a de Franklim (Franklim Martins Ribeiro ou F. Vilas Boas, 1919-1968, Esposende) , que o MNE expôs em 1995, depois de ter sido pela 1ª vez apresentado por Ernesto de Sousa em
"Barristas e Imaginários: Quatro artistas populares do Norte" (Rosa Ramalho, Mistério, Franklin e o seu irmão Quintino), Liv. Divulgação, Lisboa, Maio-Junho 1964, num ciclo de Etnologia e Cultura Popular, realização das Associações de Estudantes (sic)
a que se seguiu "Quintino e Franklim Vilas Boas", Famalicão, Março-Abril 1968, integrada num "Ciclo de Arte Popular" promovido pela Secção de Artes Plásticas do Centro académico de Famalicão <E.S.><sobre Franklim Vilas Boas ver Wikipedia><ver tb As Idades da Madeira, IEFP 1997>
Excelente trabalho!
Como dizia, ao que consta, o escultor, "outsider", José dos Santos, meu conterrâneo,"Portugal tem os melhores escultores do mundo" e ele "era o maior". Pena que a sua contemporaneidade o não tenha entendido. Mas justiça lhe é feita, depois da sus morte, para variar!!!!
Posted by: Irene Borges | 11/03/2010 at 13:32
Parabens.. eu proprio tenho algumas esculturas dele em casa.... oferecidas por ele..
Posted by: Matine Conceição Rodrigues | 08/29/2018 at 14:16