Lisboa, Central Tejo (até dia 13):
Jardim do Eden #3 (ReMade in Portugal) - Foto (do Jardim 2?) Jonathan Shaw/The New Gallery, Walsall
Nisa, Termas da Fadagosa:
China / Alentejo. Os gadgets decorativos e tecnológicos de produção industrial (flores electrificadas e luminosas) e a tradição artesanal ou arte popular. Dos objectos encontrados à construção de obras/lugares. A grande escala, magnificamente resolvida (o que é muito raro na produção nacional); a resposta eficaz às situações/encomendas.
Gosto muito dos trabalhos manuais da Joana Vasconcelos! São muito giros!
Posted by: Achile Bonito Oliva | 08/31/2009 at 22:50
Quem fica incomodado com a concorrência? Quem é?
Posted by: ap | 08/31/2009 at 23:04
Não é concorrência mas sim recorrência! Não acha?
Posted by: Achile Bonito Oliva | 09/01/2009 at 14:43
Ou será pesporrência? Mas o diálogo continua curto de ideias, o que não admira - a inveja é má conselheira.
Posted by: ap | 09/01/2009 at 17:15
Inveja? Sou um artesão russo e, apesar da sua má informação, faço destes bonecos com naperons, etc, há muitos anos! Aliás, na minha terra isto é artesanato tradicional! Não sabia? Então visite a próxima Feira do Artesanato e conseguirá otimos preços!!
Posted by: Achile Bonito Oliva | 09/01/2009 at 18:15
Por acaso até está bem visto! No artesanato russo existem bonecos, normalmente animais, revestidos a naperons tal como faz a JV. Nesse contexto artesanal, acho muito interessante. Pretender transpôr isso para arte contemporânea, até que pode ser possivel. Mas no caso da JV não passa de um fácil deslumbramento bastante bimbo! Como tudo aliás neste país! Basta olhar para a cara dos politicos, artistas, criticos de arte...enfim! Cambada de saloios!
Posted by: Jorge Bastos | 09/03/2009 at 00:06
A obra da J.V. não deixa ninguém indiferente. E nem sempre os espaços institucionais se rendem à nulidade que por aí se prefere e administra.
Se continuarem a usar boas maneiras, o espaço continua aberto para vazarem os vossos estimados comentários críticos.
Posted by: ap | 09/03/2009 at 11:41
Se olharmos a relação preço/qualidade...ficamos sem entender quem, ao certo, administra a nulidade que por ai se verifica...! E quem faz esse juizo? Eu continuo a preferir o artesanato russo, embora não dê tanto nas vistas por ser mais pequenino...
Posted by: Jorge Bastos | 09/03/2009 at 15:15
de facto, precisamos de melhores críticos de arte. de melhores políticos. de melhores pessoas. mas, sinceramente, não me parece que seja uma necessidade só de Portugal. mm q seja, mais importante do que criticar por criticar, há que criticar apresentando ideias. se os críticos de arte são 'saloios', criem-se novos críticos. Qto à arte da Joana Vasconcelos, já foi comparada a tantos artistas. do meu ponto de vista (subjectivo), tem peças impressionantes e não menos interessantes comparadas a trabalhos de outros artistas, seja pela forma ou pelo conteúdo.
Posted by: Luisa Santos | 09/06/2009 at 21:03
O trabalho de JV até pode encontrar referências nos artesanatos seja lá de que país, mas o que é interessante é o novo contexto em que são aplicados: seja na questão da escala seja na formulação e simbolização de uma ideia determinada, servida até pela própria transgressão das regras desses mesmos artesanatos.
Posted by: Maria Lynce | 09/09/2009 at 21:29
Finalmente encontrei um diálogo aberto sobre a obra da Joana Vasconcelos, eu tenho um fantasma que me persegue em relação a uma peça sua, a do castiçal de tampões. Quando li pela 1ª vez sobre essa peça o primeiro pensamento que me ocorreu foi "lá estão os portugueses a copiar os estrangeiros que muito pouca gente conhece" e o estrangeiro neste caso será Genesis P Orridge que fez nos anos 70 também um castiçal de tampões, neste caso tampões usados mas na minha opinião um pormenor insignificante porque a JV podia ter feito um candeeiro ou outro objecto qualquer, mas um castiçal. A não ser que a obra seja intencionalmente inspirada/copiada por agora não me convence.
Posted by: paulo corrreia | 09/25/2009 at 01:09