e Moscovo, 2000
e tb. Berlim, 1998, Lisboa, 2003 e Paris, 2006.
Inaugurou ontem e é um bom começo de temporada, tal como o antes referido Mikael Levin, "Cristina's History" no CCB - aí com passagem fotográfica (exposição e projecção/instalação) por Zguierz (Polónia), Lisboa e a Guiné-Bissau. E também, outra vez Lisboa, a cidade de hoje e os seus novos habitantes, no Arquivo Fotográfico e imediações: "Todos. Caminhada de Culturas" (até 23 de Out.). São coincidências que reatam com a importância da fotografia depois do "quadro fotográfico".
Guillaume Zuili usa uma câmara de grande formato com negativo polaroid e exposições duplas - há uma primeira abertura parcial do invólucro do negativo no local das exposições que deixa depois na revelação marcas variáveis no bordo das imagens, lembrando as degradações das antigas chapas de vidro. São imagens estranhas de cidades complexas. Por um lado, vistas de lugares em geral reconhecidos e emblemáticos, quase de postal, mas por outro lado, as imagens propõem uma sobreposição de estratos, um distanciamento desde a facilidade dos encontros turísticos para a leitura do peso da história, dos cruzamentos de referências, da soma de tempos, memórias, histórias.
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