Mais de 300 nºs de catálogo. Pousão. Arpad Szenes, Álvaro Cunhal, Graça Morais, Francisco Vidal, o colectivo Kamaraphoto, e também Jeff Koons ou Cindy Sherman, por exemplo. João Abel Manta. Ali, à partida, não são nomes, mas imagens e um nº que será preciso identificar, com a ajuda do roteiro. Não é fácil pormo-nos a adivinhar, até porque muitas coisas vieram das reservas de museus. O puzzle torna a visita muito mais estimulante do que uma montagem rotineira, tira os visitantes da sua preguiça**.
Para escolher algumas presenças: os bonecos do Tom, Thomas de Melo, que vêm das exposições de 37, 40, etc e ainda se vendiam em pequeno formato, como aqui, na Casa Leonel, fim dos anos 80, parece. Abaixo um impresso, lá a colecção* ( 28 Figuras populares de madeira, escultura em madeira pintada, alt. c. 20 cm, nº 274), ao lado de fotografias desconhecidas de António Cézar Abrunhosa (?), outra de Fernando Lemos (sargaceiras de Modelo, de um curioso neo-realismo experimentalista ou surrealismo; prova de pequeno formato do CAM, pouco vista), outros bonecos, desenhos (João Abel Manta), etc:
Depois as fichas de inventário do Inquérito Arquitectura Regional Portuguesa, colecção da Ordem - técnica mista sobre papel !! (115-6) -, que talvez se mostrem pela primeira vez:
Depois o desenho fotografado - desenho digital sobre 150 folhas (fomato US Letter), Iemanjá 2010 - de Francisco Vidal (104), de que não tenho imagem.
É uma exposição popular e erudita.
Povo na Fundação EDP, Museu da Electricidade
Período de exibição: 19 de Junho a 19 de Setembro de 2010 Horário: todos os dias, entre as 10h e as 18h e aos sábados até às 20h. GRATUITO
http://www.centenariorepublica.pt/conteudo/exposicaopovo
http://www.edp.pt/pt/sustentabilidade/fundacoes/fundacaoedp/agenda/Pages/POVOPEOPLE.aspx
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* existe uma colecção restaurada há poucos anos no espólio (acervo?) do Museu de Arte Popular. Vamos lá ver se a mostram, quando, e se a mostram bem, com muitas coisas à volta.
** Depois das exposições do Jorge Calado, depois da montagem do Heimo Zobernig no CAM, e da recente reabertura do Museu do Chiado está-se a usar, encenar, dispor e pensar as imagens com mais desenvoltura.
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