2
3
4 (extra-catálogo demagógico): veículos de homeless:
4 bis
5
(lá calhou parecer um sombra projectada da Lourdes Castro)
6
7
9
Será um caso de conto do vigário (modalidade "arte pública")? Será a ocupação do campo institucional da arte contemporânea pelo mercado dos cromos? Será um corajoso pôr à prova do juízo crítico e dos critérios de qualidade? Será a prova que faltava da irresponsabilidade dos assessores culturais?
Esta é - sem qualquer dúvida - a parte mais idiota da chamada bienal Portugal Arte 2010 que nos propõem a Fundação EDP e a CML.
Aleluia, finalmente encontro alguém que desassombradamente escreve "talqualmente" o que eu mxma penso.
Qtas vezes fico pasmada a olhar para coisas a que chamam obras d´arte? Ñ dá para acreditar... alguma vez conseguiu saber qto foi pago por cada peça dessas? São autênticos balúrdios... completamente obscenos. Uma vergonha, anda tudo doido e nós deixamos, impávidos?
É conto do vigário... ñ duvide. O rei vai nú e todos nos calamos, por medo de nos chamarem de incultos?
Pois que chamem, quero lá saber.
(texto escrito de supetão, antes que me passasse e perdesse o seu post... bgd)
Posted by: Diana | 07/18/2010 at 03:50
"Qtas vezes fico pasmada a olhar para coisas a que chamam obras d´arte?" Calma, é mesmo da natureza da arte esse tipo de pasmo. E mais, a arte não tem "natureza", nem essência, nem definição essencialista. A sua história (a da arte), o seu existir social ao longo do tempo, é ir assimilando coisas que antes não eram consideradas arte (por exemplo, os manipansos ou fetiches dos pretos, e agora são mesmo), e ir extinguindo ou desvalorizando áreas artísticas que foram muito importantes (como o vitral ou a arte dos jardins). É tudo relativo: na cultura japonesa o chá é uma arte. Mas devemos ser prudentes com o relativismo... E, tudo podendo ser arte, devemos ser capazes de distinguir a arte melhor e pior. Ou pelo menos tentar.
Posted by: AP | 07/18/2010 at 23:13