La Golondrina, Zamora

Passei por Zamora sem o ver

"La Golondrina", pintura de Antonio Pedrero Yéboles (col. Caja España) - tb chamado Pedrero (Zamora, 1939), ou Antonio Pedrero ou Pedrero Yéboles, mas a informação é sempre escassa.

O nome é do bar para onde o painel foi pintado - e por isso tb é chamado «Mural del bar La Golondrina». Pedrero estudou na Escuela de Arte "San Ildefonso" de Zamora, e depois (1953-58) na Escuela Superior de Bellas Artes de "San Fernando", Madrid. É um notável paisagista e tb autor de pinturas murais e de monumentos escultóricos, como o Merlú na Plaza Mayor.

Esperava encontrar o quadro no museu local, o Museo de Zamora, de Arqueologia e Belas-artes, mas não estava lá. Vou ter de voltar depois de o localizar. É uma obra que se mede com as melhores tapeçarias da catedral.

Antonio Pedrero (Zamora - 1939) - 50 años del cuadro La golondrina.

https://youtu.be/ovxVXa9gO9g

No museu há algumas obras interessantes, como  

Pasion de taberna, de Gustavo de Maeztu (Primer cuarto del siglo XX)
e 

 

Mariposas nocturnas (ou Falenas), 1920, de Carlos Verger Fioretti (París, 1872- Madrid, 1929 ). Dois quadros que podiam ter integrado uma das mais fantásticas exposições que vi em Espanha, Luz de Gas - La Noche y sus Fantasmas en la Pintura Española. 1880-1930, Fundación Mapfre Vida, 2005 (Comisariado: Pablo Jiménez Burillo y Lily Litvak)

 ou também

Mussia, 1954, de Delhy Tejaro

sem esquecer, noutra direcção da modernidade, o costumbrismo folklórico, de

graças ao Google, do Guia do Museo: "Jesús Gallego Marquina, también en el año 1929, inmortalizó en lienzo, al óleo, a una Aldeana zamorana amamantando a su hijo - cuadro conocido también como La Maternidad, depósito del antiguo Museo de Arte Moderno".

O Museu, que conjuga um antigo palácio, espaços arqueológicos e construção moderna, é um projecto ambicioso e complexo de Mansilla Tuñón (foi finalista em 1997 do Prémio de Arquitectura Contemporânea Mies van der Rohe), e abriu as portas em 1998.

Uma importante mostra temporária (até Outubro), no espaço anexo do Palacio del Cordón: "Asi éramos - La mirada de Albert Klemm por Ávila, en 1932" (cópias novas, "de trabalho").

E o outro museu: o Museo Etnográfico - Castilla y Léon, muito escolarmento correcto ( os objectos expostos como documentação ilustrativa de um texto ) mas rico e bem encenado, e tb com peças de Trás-os-Montes em exposição. Com outra meritória temporária: "Sueños de Plata. El tiempo y los ritos. Fotografía y antropología en Castilla y Léon".

Um catálogo : Museo Etnográfico, 2004

e um livro: Teoría y Praxis de la Museografía Etnográfica (Actas del 1er Congreso Internacional de Museografía Etnográfica), ed. do Museo, 2008

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E já agora, também para o regresso, um óptimo bar de tapas e restaurante:  Los Caprichos de Meneses, Plaza de San Miguel 3 (na Plaza Mayor) 

E o assento de um bom arroz zamorano no Restaurante La Rúa, tb em pleno centro, Rua de los Francos, 21, enquanto a España jogava a final.

Comments

[AP]

Autocomentário:
há uma nota do Fb: "mural ubicado antiguamente en el bar La Golondrina y que ahora puede contemplarse en la oficina de Caja España de San Torcuato" - http://www.dgratisdigital.net/pdf/zamora/zamora207.pdf - 30 abril 2010,(pág. 10) - já inacessível

[Alex]

Tambem passei para ver a obra y nao consegui, a oficina de informaçao sô me comunico o telefono pessual do artista. maís descubro hoje que tem uma sala de exposiçao:

Antonio Pedrero Yéboles, Sala: Leopoldo Alas Clarín, 6-8, Zamora
Horario: De lun. a vier. de 19 a 21 h. Sáb. de 12 a 14 h.
Entrada gratuita.

Queria conseguir uma copia-reproducçao de este cuadro para colocar no meu salao, Nao é nada facil conseguir uma representaçao popular realista de um momento de encontro na vida contemporanea. uma janela na vida social que reprente um povo anonimo e nao intelectuais em tertulia. Curiosamente nesta obra nao aparece nem meia mulher.

[Alex]

Algum dado complementario n'uma entrevista que se le realizo em 2006 a Antonio Pedrero Yéboles: "Mi familia vivía en el Bar La Golondrina que estaba en la Plaza Mayor enfrente de la panera donde se guardaban los pasos de Jesús Nazareno. Entonces estoy seguro de que la vinculación a la Semana Santa viene del trato contínuo con la gente de Jesús Nazareno que tenían nuestro bar como su casa. Recuerdo que la panera tenía una aldaba de hierro que sonaba de forma muy especial, y en cuanto sonaba me escapaba para allí por mi vocación artística. Ayudábamos al cotanero a limpiar de cera los faroles y me quedaba helado cuando levantaban las fundas individuales de todas las figuras. Ver aparecer las figuras de Don Ramón Álvarez con ese realismo tan extraordinario era una cosa impresionante." ( http://www.lapasiondezamora.com/escrito.php?id=34 )

Esta claro que o que representa para mi este quadro nao tem nada que ver com o que o artista sentio quando pinto a obra.

[AP]

Penso que a pintura estará num espaço da Caja España, mas não sei se acessível ao público.
Gostaria de saber se ao balcão do bar Golondrina, um famoso bar,está o povo anónimo ou estão antes figuras conhecidas da cidade, intelectuais, etc. E é certamente "natural" não haver mulheres no bar, ainda, os tempos eram outros. O painel prolonga a tradição dos retratos colectivos e não segue propriamente o quadro de Manet (un bar aux Folies-Bergère).
E obrigado pelas pistas que deixa para ver outras obras.

[Alex]

última informaçao no enlace indicado a baixo, esta indicado o telefone de contato e o correio electronico do autor:
http://www.guiazamora.com/cultura/Antonio_Pedrero/

[Guillermo]

Hoje inaugurose uma exposicao sobre o cuadro "la golondrina" ate 31 do outubro
Sala de la Encarnación. Praca de Viriato de Zamora.

[Miguel]

Perdón por no saber expresarme en portugués.
En el anlace adjunto se puede leer una noticia sobre el cuadro de "Las golondrinas" con motivo de la exposición del mismo que se celebra actualmente en la iglesia de La Encarnación (Plaza de Viriato, Zamora)
http://www.laopiniondezamora.es/ultima/2010/10/08/cronica-barra/468779.html