África do Sul, Moçambique, Rodésia do Sul Nigéria, pela "timeline" do Metropolitan, a propósito de "As Áfricas de Pancho Guedes":
- a referência ao movimento CoBrA (1948) é um ponto de partida a ter em conta; Dubuffet e a Arte Brut (Raw Art, Outsider Art, designações próximas, for art produced by non-professionals working outside aesthetic norms) são contemporâneos (1949: Jean Dubuffet précise sa définition de l’Art Brut dans « L’Art Brut préféré aux arts culturels ». Ce texte, qui a valeur de manifeste, figure dans le catalogue accompagnant la première exposition d’ensemble de La Compagnie de l’Art Brut, à la galerie René Drouin, à Paris.) entre a ideia de "low art" e a procura dos "primitivos".
- o workshop de Amâncio/Pancho Guedes é de Janeiro de 1961 (1); em Abril a Architectural Review, em Londres, dedica a capa à obra de arquitecto (2), que expõe na Bienal de São Paulo como representante de Moçambique (3); no mesmo ano ocorre a 1ª exp. individual de Malangatana em Lourenço Marques (4). Em 1962, a revista Black Orpheus (Ibadan, Nigéria) dedica-lhe um longo artigo (5), e é exposto no Mbari Club (6).
- Frank McEwen em Salisbury (Rodésia do Sul), organizador do Congresso de 1962; Ulli Beier, fundador do Mbari Club na Nigéria (7), e Julian Beinart, autor dos artigos sobre Pancho Guedes e Malangatana antes citados, co-animador dos workshops de Lourenço Marques, Ibadan, etc, são as figuras decisivas de uma rede de promotores ou patronos activos no início dos anos 60.
A cronologia africana do Met (Heilbrunn timeline of art history): Amâncio Guedes, Malangatana, Frank McEwen, Ulli Beier...
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(1), Malangatana no workshop de Janeiro de 1961
(2) Architectural Review, capa com pormenor do Hotel para São Martinho do Bilene, não construído (1963)
(3) Bienal de São Paulo, 1961, com o Leão que Ri em 1º plano
(5) Malangatana pintor e poeta (1962, reimpressão de 1983)
(6) convite com texto de Ulli Beier
(Uche Okeke, Ibrahim El-Salahi, Twins Seven Seven, Vincent Kofi e Malangatana são os artistas com maior destaque à época - e o norte-americano Jacob Lawrence, de visita à Nigéria).
É Tristan Tzara quem apresenta a comunicação de Amâncio/Pancho Guedes no Congresso de Salisbúria; visita em seguida Lourenço Marques/Maputo.
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