inaugura amanhã e abre ao público 6ª feira
Parece uma coisa lá de fora, como quem diz uma coisa de outro mundo. À direita, e à entrada, ou no centro das atenções, Paul Cézanne, 1893-94, vindo do Metropolitan, NY.
Na Fundação Gulbenkian, A Natureza-Morta na Europa. Séculos XIX-XX (1840-1955). Na Presença das Coisas (Trad. do inglês In the Presence of Things...). Nota: 1955 é a data da morte do benemérito fundador Calouste, a qual constitui um horizonte cronológico final para as iniciativas do Museu Gulbenkian, como é o caso. Não marca de facto nenhum fim ou intervalo da natureza-morta pintada por pintores, que continuou de boa saúde por entre as formas dominantes do espectáculo artístico (tal como ocorria, aliás, com as obras aqui incluídas de pintores modernos que também só tardiamente entraram nos museus e no gosto do público bem como dos coleccionadores como Gulbenkian, que não chegou a passar dos impressionistas).
A nota mais positiva da exposição promovida pelo Museu Gulbenkian e comissariada por Neil Cox, em colaboração estreita com João Castel-Branco e Maria Rosa Figueiredo (comissária executiva), é a excelência das obras apresentadas, que não se limitam a ilustrar a marca Cézanne, Van Gogh ou Picasso, etc, porque são peças de primeira escolha, em geral, e que contribuem por si mesmas para a construção temática da mostra e para a reflexão que deve proporcionar.
Uma segunda nota destaca a presença de obras inesperadas, como
Odilon Redon, 1901 (do Iphoto...)
e Emil Nolde, três aguarelas, de 1924, c. 1930-40, e ?
Para além de Filippo de Pisis (1925), James Ensor (1929), Max Beckmann (1937), André Derain (c. 1938-43), Eduardo Paolozzi (1947 - e é ele e não o outro o "pai" da pop...)
Ui, coisas de comer...já estou com água na boca!
Posted by: AB | 10/19/2011 at 20:43