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11/19/2011

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Rui M. Pereira -
Uma pequena precisão, Alexandre, ao seu texto quando escreve: "uma reavaliação prematura da colecção - que seria inútil, dispendiosa e desde logo improvável sem o acordo do proprietário". A avaliação da Christie's em finais de 2006 importou em menos de 7.000€. Não me parece um valor exorbitante. Por outro lado, nos termos do acordado em Protocolo e que foi vertido para Decreto-Lei, nada impede o Estado, como entidade fundadora da designada Fundação Berardo, de encomendar uma avaliação. Nada. E mais um detalhe: as grandes casas leiloeiras internacionais conhecem bem cada uma das 816 obras então avaliadas pelo que não necessitam de ter acesso "físico" àquelas obras de arte. A questão da avaliação da Colecção Berardo como ela vem sendo colocada pelo Comendador José Manuel Rodrigues Berardo nada mais é do que uma cortina de fumo. Tenhamos o bom senso de a entender como tal. E já agora mais um detalhe: o valor anual da apólice de seguro daquele acervo - umas centenas de milhares de euros - é pago pela contribuição do Estado pelo que importa saber quanto vale.

Alexandre Pomar -
Existem no caso várias cortinas de fumo, e há sempre dois lados a fazer lume. Esperemos que o público não fique a arder com o museu Berardo, que não há outro. 1) É obviamente um preço de favor, feito a um bom cliente - não é fácil de repetir, contra esse cliente e contra a leiloeira, até porque pode haver muitos futuros interesses em jogo. 2) Nada impede e nada autoriza; em especial, o contrato estará blindado e julgo que nada autoriza a fazer revisões parcelares. Mas o que mais me espanta é a verba de 27 milhões que a SEC atira para o ar - qual seria o custo anual do funcionamento e da programação se não houvesse MCB no CCB? Ou pensa-se em fechar a porta? E obrigado pela colaboração atenta.

Rui M. Pereira -
Em finais de Setembro o Estado colocou no MCB mais c. 1,5M€. Estou certo que António Mega Ferreira daria um excelente destino, em programação e exposições, a um reforço anual de c. 7,5M€ por ano nestes últimos 4 anos. É preciso lembrar que dispõe de idêntico valor por ano para todas as componentes do funcionamento do CCB, incluindo a programação. E que ainda suporta todos os custos de manutenção do espaço ocupado pelo MCB. Pois é!

Alexandre Pomar -
Tivemos por quatro anos (Janeiro 2007 / Abril 2011) um magnífico director do Museu Colecção Berardo, de nome Jean-François Chougnet, que imprimiu a uma instituição com as particulares características do CCB e contando com o idiosincrático acervo do comendador uma orientação modelar, face ao que têm sido, e são, outros pequenos directores de pequenas e médias instituições. E não é preciso ter admirado tudo que fez expor. (Terão as autoridades do sector reconhecido o valor dessa longa presença em Lisboa?)

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