BIBLIOGRAFIA 1: A gravura (printmaking, grafik) segundo Bartolomeu dos Santos. Um texto de referência. Por um professor e especialista.
In catálogo "50 anos de gravura" (1956-2006), ed. SNBA, Casa das Artes de Tavira, Câmara de Tavira, Fundação Cupertino de Miranda (Vila Nova de Famalicão), 2006.
Nota
50 Anos de Gravura Portuguesa - Uma Plataforma para o Futuro
Sociedade Nacional de Belas-Artes
Expresso: 09-09-2006
São mais de 50 os anos da gravura em Portugal, mas a fundação da cooperativa Gravura, há meio século, continua a ser uma data de referência. 1956 foi um ano de viragem, com o 1.º salão dos «Artistas de Hoje» e a última das «Gerais», sobre mudanças políticas e geracionais que passavam a favorecer a diversificação estética (por sinal, num calendário muito diferente, foi em 1959 que surgiu em Espanha o movimento da Estampa Popular, orientado pelo realismo social).
Durante 20 anos, como se viu na respectiva comemoração levada a cabo pela Gulbenkian, em 1976, foram passando pela Gravura as novas gerações de artistas - até à de Fernando Calhau, Julião Sarmento, Maria Beatriz (na foto..., A Cantora, 1965, água-tinta), Vítor Pomar, etc. - e mantiveram-se vivas as diversas linguagens técnicas da gravura. Face a uma evolução posterior menos positiva (mas a gravura continua com artistas como Pedro Calapez e José Pedro Croft, entre outros), esta exposição evocativa junta algumas memórias e expectativas possíveis, nomeadamente as que se mobilizam em torno do atelier de Bartolomeu dos Santos em Tavira, onde foi inaugurada.
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