Parabéns Elisio Summavielle pela nomeação para o novo cargo - mais um lugar de grande responsabilidade, depois das funções de director-geral do Património Cultural (com Francisco José Viegas), secretário de Estado da Cultura (ao tempo da ministra Canavilhas), director do IGESPAR - Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (com J. A. Pinto Ribeiro), do Instituto Português do Património Arquitectónico - IPPAR e antes na DGEM - Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais, e na Sociedade Lisboa-94 - Capital Europeia da Cultura (a Sétima Colina), entre outros lugares de direcção ou de actividade como técnico. Temos um funcionário público de longa carreira à frente de um equipamento que foi sempre problemático (uma Fundação sem mecenas nem fundos) e foi quase sempre um poiso para egos empolados.
Esperemos que a renegociação do espaço do Museu Colecção Berardo seja abordada com a cautela e a responsabilidade que nunca existiram, no reconhecimento da importância estratégica da colecção.
O tempo recente de António Lamas caracterizou-se por uma gestão imprudente ou mesmo danosa (a ver a duvidosa revogação e substituição de contratos, o encerramento de espaços, a escolha de colaboradores) e pela concepção de um plano para a zona de Belém que atropelava as entidades abusivamente incluídas, e em especial a Câmara de Lisboa. É particularmente revelador que o panfleto publicado hoje por Raquel Henriques da Silva no Público se empenhe na defesa do passado do prof. eng. Ressano Garcia Lamas, de quem foi antiga colaboradora, sem ter uma palavra sobre o que estava agora em causa: a gestão do CCB.
O modelo administrativo proposto por A Lamas para Belém.