É obsceno que no Arquivo Fotográfico Municipal a excelente exposição do João Mariano se apresente em salas secundárias e apertadas do 1º andar enquanto que a uma montagem de insignificâncias se oferece o grande salão do piso térreo, sob o título "Breviário do Quotidiano #8 - Lisboa, 2016. Os regimes acumulativos dos objetos e as suas determinantes", e que assim se explica: "Esta é uma Instalação dos registos fotográficos que fiz dos objetos, alguns dos quais em exposição, que possuo na minha casa situada na Rua Áurea, 170, 5º, em Lisboa, onde vivo desde 1998.” Só à própria, que se intitula artista, e à sua roda de conhecidas/dos interessam essas nulas intimidades.
A exp. do João Mariano, "O conhecido desconhecido", 20 fotografias do litoral de Lagoa num sumptuoso preto e branco, é mais uma vez um trabalho de grande qualidade e sério (sério é o que agora mais importa sublinhar).
O resto são cumplicidades institucionais com burocratas que parasitam a área das artes. (esta é uma afirmação crítica, justificada por um gosto pessoal, como convém)
(três fotografias do João Mariano mal fotografadas) SÓ ATÉ DIA 16
Agora parte do inútil "breviário" (as roupinhas, os cds, livro, móveis, etc em fichas individuais, com ou sem o preço de venda das peças inventariadas), o que possivelmente vai servir para a srª surgir num qualquer próximo BES/Novo Branco Photo, graças ao despudor dos júris habituais:
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