Fotografias no Estado Novo / Antes e depois de 1945
1º Um regime considerado retrógrado que teve até ao fim da 2ª Guerra uma relação moderna com a fotografia:
apropriou-se das linguagens vanguardistas (Portugal 1934); atraiu os melhores profissionais (Panorama, desde 1941, por ex.) e o meio dos amadores da arte fotográfica (os Salões do Grémio, secção da Sociedade Propaganda de Portugal).
Elmano Cunha e Costa, Firmino Marques da Costa e a Viagem Presidencial de 1938.
A Objectiva (1937...) e a polémica do "flagrante". Álvaro Colaço e A. Lacerda Nobre.
Mário Novais e Horácio Novais.
2º Os "desencontros" do período pós-1945.
Maria Lamas (1948-50). Adelino Lyon de Castro (1946-1953). Artur Pastor.
As Exposições Gerais (46-56), o neo-realismo e a fotografia (o Salão do Jornal do Barreiro, 1950; "ciclo do arroz, 1953).
A recusa "aristocrática" do salonismo (o "grupo de Cascais").
A abertura à informação internacional (a fotografia subjectiva de Fernando Lemos (1952); a fotografia "pura" e formalista dos grupos Câmara e 6x6 (o Salão da Cuf,1952, e Harrington Sena); a influência de Family of Man, desde 1954 (Victor Palla).
O Inquérito à Arquitectura Popular (1955-60). Etc
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