Na véspera da data do encerramento anunciado, o Público (aliás a edição P3) vem falar (bem) de uma artista presente na exposição "Africa Passions" integrada no festival "Évora Africa": a sul-africana Phumzile Khanyile. Mas a exposição prolonga-se até 30 de Setembro, no Palácio Cadaval em Évora, e vai assim continuar visitável. Recomendo.
Um dia dir-se-á por que a onda do "afro-feminismo" radical, que o Público alberga por desconhecidas razões, tentou (e conseguiu em grande medida) impedir a divulgação e a crítica séria deste festival e desta exposição, que pela primeira vez apresentou em Portugal um conjunto internacional de artistas africanos, com uma importante repercussão exterior. Levantando uma ponta do caso, direi só, por agora, que o jornal digital Buala, numa prosa da minha amiga Marta Lança, se deixou instrumentalizar por uma frustrada ex-futura assessora de imprensa, movida pelos interesses mais privados.
A campanha de hostilização e silêncio teve consequências na imprensa, mas não na audiência e na frequência do evento. É uma notável exposição com muitos dos mais importantes artistas africanos - e se possível avance-se até à Quinta do Quetzal, na Vidigueira, onde um conjunto de outros artistas alarga o panorama da arte (internacional) de origem africana. Contra os guetos e os lóbis.
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