Noé Sendas, Eye Cast, 2004; madeira, fotografia e espelho.
Carlos Bunga, Floor Painting, 2017 (pintura de chão); pintura e cola sobre feltro
Ana Vieira, Ocultação / Desocultação, 1978-2010; toucador, pano de algodão, fio com várias lâmpadas, floreira alta, gaiola, chaise-longue e cadeira.
Francisco Tropa, Sem título, 2005; bronze
Ana Vieira, Ocultação / Desocultação, 1978-2010; tijolos pintados de preto mate e vinil.
Fernando Calhau, #308 (This is not a landscape), 2002: tubo de vidro e lâmpada néon.
Este mundo da arte oficial está esgotado, exangue, caduco, é inútil, é um parasita da tradição da arte, em especial da arte de vanguarda e da anti-arte, como sua degenerescência, depois da respectiva vitória histórica ('circa 68') e da sua conversão em instituição e investimento, de modo coligado. Em seu lugar cresceram as artes populares, as artes vivas e artes de viver, como a BD e a novela gráfica, a ilustração, a street art, a fotografia quotidiana das redes, os corpos tatuados, os novos-velhos artesanatos e outras práticas comuns. Estão a gastar o nosso dinheiro em excrescências e a pagar os que se dizem coleccionadores.
A arte escolar (a actual arte escolar) é uma grande chatice, mas é o que o museu vos serve. O auto-designado "mundo da arte" dos Anos 2000 tornou-se um espaço fechado sobre si mesmo.
Domingo no Museu Gulbenkian Colecção Moderna (ex-CAM). Mas há jardim, patos e tartarugas, dois bares-restaurantes... tá-se bem.
Imagens adiante. Não é uma escolha, é o que lá está, ao fundo da nave, e à entrada... O fundo da nave é mesmo um fim, mas há outros artistas que o museu repele.
Ângela Ferreira, Double Sided, 1996;
dois light jet montados em alumínio, dois livros e estante de madeira. (https://gulbenkian.pt/museu/works_cam/double-sided-138676/)
Diogo Pimentão, Pending, 2015; papel e grafite
Nuno Sousa Vieira, Estudo para uma fuga, 2008; porta de madeira do atelier do artista.
Ana Vieira, Objecto - Porta, 1975; arco, porta de madeira com espelho e cortina de algodão
Fernando Calhau, #308 (This is not a landscape), 2002: tubo de vidro e lâmpada néon.
Fernando Calhau, #308 (This is not a landscape), 2002: tubo de vidro e lâmpada néon.Ana Jotta, Bronze, 2017;
Fernanda Fragateiro, (Not) Reading Landscape #2, 2010; aço inoxidável e livro
Comments