Depois da vergonha que foi o artigo sobre a Paula Rego (escrito após tentar intermediar vendas ao museu de obras da pintora), o Capelo volta a atacar no Expresso. Foi ele que concebeu e dirigiu primeiro a colecção e deu mt $ a ganhar ao Berardo com o seu virtuosismo nos negócios (limpos e sujos), mas zangou-se a dada altura apesar da estima q tinha por ele o B e das verbas q ia recebendo dadas e emprestadas sem retorno.
A partir da separação passou a denegrir o B por todos os
meios e teve por exemplo de ataque a compra pelo B de um Bacon (na foto) q ele tinha recusado. Que não era um tríptico, que era do Silvester Stalone e estava muito rodado etc. Hoje valerá uns 50 milhões e é das peças mais caras da colecção.
Este homem não se cura apesar de mt psicanálise, nem se enxerga. Tem informações na manga mas é um despeitado perverso e perigoso, um caso patológico. E depois da enorme porrada que apanhou do filho da Paula Rego, ainda tem lata para aparecer. (Em tempo: devo-lhe o mais importante momento na carreira pelos jornais: a apresentação em 1a mão e ainda confidencial da Coleção Berardo e fiz a entrevista de apresentação da sua colecção de design, que foi um escândalo negocial (estava hipotecada ao Berardo) e está hoje entaipada num museu sem lei. Nunca tivemos nenhum conflito...)
Na foto
Oedipus and the Sphinx after Ingres, Bacon - Colecção Museu Berardo
O que escreve Capelo no Expresso é mais miserável do que tudo o que eu poderia pensar deste personagem em processo acelerado de desclassificação. Já li e estou espantado. O despeito, a intriga, a mentira só podem ajudar Berardo perante a opinião pública e as entidades que têm a ver com a colecção, Estado, tribunais e bancos. Ele devia saber que o livro/catálogo da Colecção hoje publicado foi um projecto aprovado (por unanimidade) em 2021 no plano de actividades da FAMC-CB em
2022. Antes da denúncia do acordo. É de um livro/catálogo das obras da colecção que se trata, incluindo as compras feitas em parceria com o Estado nos anos da direcção Chougnet, 500/500, e não de uma arma de arremesso.
Capelo insulta os anteriores directores e esconde que foi a sua própria engenharia financeira, ao tempo do grupo Metalgest e dos lucros do jornal Record, disse-me ele, que permitiu a compra da colecção nos seus primeiros anos. Reedita agora, em termos paranóicos, a campanha que montou quando se desligou da colecção, tentando que todos os amigos e conhecidos (incluindo a imprensa) se envolvessem no ataque a Berardo, o qual se desdobrou então em contactos oficiais, até ao PR Sampaio, para desmentir alegadas intenções de venda.
Foi então que Berardo comprou o Bacon que ilustra o comentário. Capelo é a parte obscena deste folhetim. Há alguns anos que não encontro o Berardo mas era sempre um bom momento quando nos cruzávamos nas inaugurações. Ele gostava de escapar ao social e ir mostrar e comentar as obras que mais apreciava. Ele amava a sua colecção e seguramente que continua a amar.
(Texto do Expresso digital exclusivo para assinantes e compradores da última edição.)
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