A pretexto ou a propósito da actual exposição na sede social do Santander, Rua Aurea, podemos reclamar uma futura apresentação de José Gutiérrez Solana, de quem a Fundação Santander España possui 31 obras, várias delas de primeira importância. É um dos mais extraordinários pintores espanhóis do séc. XX (1886-1945), e é injustamente muito menos visto que Miró ou Dali (de facto, o tempo das vanguardas é um tempo de ocultações, depois de ter sido exposto em vida e com êxito em todo o mundo).
E foi um pintor muito admirado por Paula Rego, que com ele tinha evidentes afinidades - mais uma razão para o trazer a Lisboa.
Pintor e escritor da "Espanha Negra", praticou um realismo dito expressionista com uma extraordinária contundência, entre a representação da realidade contemporânea e a abertura ao imaginário colectivo, nas suas máscaras, esqueletos e pesadelos.
<Fui à procura de informações sobre a Colecção Santander e encontrei isto e muito mais>
OBRAS DA FUNDACIÓN SANTANDER ESPAÑA
Esteve ausente das duas grandes exposições espanholas trazidas por ocasião da Expo'98:
"No pavilhão republicano de 1937, em Paris, estava representado um outro artista agora ausente, porque a sua obra nunca pôde ser qualificada como vanguardista ou formalmente renovadora. Do lado da tradição, mas marginal e inclassificável, José Gutiérrez Solana (1886-1945) construiu a mais perturbante das visões da Espanha e foi o mais excêntrico dos pintores." Expresso 04-07-98
COL fundacionbancosantander.com
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