É mantendo o nome do Império, a Praça do Império, no Porto, e o monumento fascista aí implantado que podemos apreender e reconsiderar ou reavaliar a história; e que podemos condenar não o colonialismo (absurda pretensão a-histórica) mas os crimes coloniais, onde eles existiram.
Rasurar, demolir, ocultar é um exercício de apagamento que não muda o passado mas impede que ele se conheça, e que sobre ele se reflicta.
Temos de saber distinguir o colonialismo fascista do colonialismo republicano (sem o mitificar ou ignorar as suas circunstâncias agressivas e também racistas, conformes com o seu tempo), temos de distinguir o colonialismo explorador e opressor dos projectos, programas e vontades de conhecimento, estudo, instrução, desenvolvimento e dignificação das populações nativas, protagonizado por colonos e/ou patronos expatriados e por nacionais africanos de etnias europeias ou locais.
Não se trata de pactuar com a celebração de quaisquer páginas negras (atribuindo intenções propagandistas a uma qualquer peça de história já morta) e não importa acenar com apegos de direita a uma qualquer época áurea, desenterrando sempre fantasmas à falta de argumentos.
E temos de ser implacavelmente críticos das ditaduras e terrorismos africanos do presente, o que se conjuga com as "restituições".
Que fazer a coisas como estas?
monumentos, retratos, mulheres e seja o que for, feitos em série, toscamente moldados (numa hipótese condescendente) e "esculpidos" em fábricas espanholas
Discutindo as obras do autor/produtor/artista e esperando q a opinião pública entenda q são lixo poluente
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