Frank McEwen organizou em 1962 o 1º Congresso Internacional de Cultura Africana / First International Congress of African Culture, 1 - 11 August, (na) The National Gallery, Salisbury, Rhodesia - de que era director.
Foi um episódio de grande importância, em que participaram, entre os 37 delegados, Alfred Barr, do Museu de Arte Moderna, o MoMA, de Nova Iorque; William Fagg, do British Museum; Jean Laude, da Sorbonne; Roland Penrose, pintor surrealista e presidente do Institut of Contemporary Art, ICA, de Londres, acompanhado pela fotógrafa Lee Miller; James Porter, da Howard University, Washington; Udo Kultermann, autor de vários livros sobre arquitectura moderna; o poeta dadaísta Tristan Tzara; John Russel, então crítico do The Sunday Times; Hugh Tracey, musicólogo da África do Sul, Pancho Guedes, arquitecto de Lourenço Marques/Maputo e o historiador nigeriano e vice-chanceler da Universidade de Ife, Nigéria, Saburi O. Biobaku, que abriu o congresso. As actas nunca vieram a ser editadas por razões ainda obscuras, mas existe uma pré-edição inacabada de muito restrita difusão.
Frank McEwen fez no último dia do Congresso uma intervenção sobre a Arte na África contemporânea que é um texto muito significativo. O que estava a acontecer à arte africana tradicional com a evolução das antigas estruturas sociais? Qual seria o futuro da arte africana? As ameaças representadas pelo que McEwen chamava a "arte de earoporto" (airport art), numa fórmula que fez carreira, são um dos seus temas.
A sua intervenção a 11 de Agosto começava assim:
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