MUDAR DE SÉCULO
Há dez anos era a viragem de século e também de milénio. Algumas iniciativas fizeram a revisão do que acontecia 100 anos antes (lá fora, com 4 pintores portugueses na Royal Academy, e cá dentro). A National Gallery de Londres questionou o que mudava ou permanecia, através do confronto entre obras antigas e de hoje, incluindo Paula Rego no confronto. O MoMA fez o reexame das suas colecções e dos seus programas antes de entrar em obras de ampliação (fê-lo em três episódios, dois deles vistos) - e incluiu René Bertholo no 2º capítulo. Faltei ao 3º, porque só me interessava o que estava contra-corrente (como os quatro pintores adiante referidos). A Tate dividiu-se em dois museus, numa divisão que não podia ser cronológica (as últimas décadas não têm "sustentabilidade" - por enquanto, antes de se aprofundar a revisão em curso) e foi tacticamente nacional.
«1900 – Art at the Crossroad», Royal Academy, «(Os) 4 na encruzilhada», 11 de Março 2000
António Carneiro (1872-1930), A Vida: Esperança, Amor, Saudade, de 1989-1901; Aurélia de Souza (1866-1922), auto-retrato de cerca de 1900; Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929), com A Chávena de Chá, de 1898, e Luciano Freire (1864-1935), com Perfume dos Campos, de 1899.
"Portugal 1900", Fundação Gulbenkian, 1 - notícia (01-04-2000) ; 2 - "Fim de século", 1 Julho ; 3 - Mudar de século: 1900 na Gulbenkian, na Revista 08-07-2000, "CEM ANOS ANTES"
"Copiar, transformar", National Gallery, Londres, «Encounters: New Art from Old» (Paula Rego «After Hogarth») 24 de Junho